sábado, 25 de dezembro de 2010

Palavra do coord. da Dimensão - Pe EUDE

Natal é tempo...de dar um toque diferente na vida com as cores da esperança, da , da paz e do amor. Também é tempo de preparar, em nosso coração e em nosso lar, a nova manjedoura para acolher as sublimes lições da Sagrada Família de Nazaré e aceitar as inevitáveis surpresas da vida.

Natal é tempo...de olhar para o céu, encantarmo-nos com a luz das estrelas
e seguir a estrela-guia de Belém. É tempo abençoado de dar mais atenção à criança que mora em cada um de nós e às que encontramos em nosso peregrinar, à procura do caminho que nos leva ao Deus-Menino.

Natal é tempo...de mais uma vez ouvir, acolher e repetir a mensagem alegre dos Anjos: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amado”.
Natal é tempo...de renascer das cinzas, como a Fênix da mitologia, é momento de fazer brotar em nossos lares a folhagem da santidade.
Natal é tempo...de desejar a você internauta, evangelizador mundial, que a luz do Menino Deus irradie sua vida e que guiando teus passos para a santidade te faça merecer a “coroa da justiça”. Sejas feliz hoje e todo o sempre!  
Uma abençoada semana natalina 
e que 2011 venha repleto de Graças 
Celestiais para você e todos os seus familiares.

É NATAL!!!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Novena na TV

A Novena dos Filhos do Pai Eterno

Horário da Novena na TV



Rede Vida


A Novena dos Filhos do Pai Eterno é exibida na Rede Vida de Televisão nos seguintes dias e horários:

Segunda a sexta às 10h00, 17h00 e 20h00 e aos sábados 12h00, 17h00 e 21h00.

Aos domingos às 09h00 e missa às 17h30.


UCG-TV

Na UCG TV, canal local no Estado de Goiás, ela é transmitida de segunda a sexta das 06h00 às 06h30. Aos sábados e domingos das 06h30 às 07h00.

Novena na internet
Ainda há a possibilidade de assistir a novena aqui mesmo pelo site. Basta clicar onde esteja escrito " Novenas On-line". Ela ficará disponível por um tempo e, à medida que vai passando na TV , ela será atualizada no site.

·         Novena Perpétuo Socorro



A novena do Perpétuo Socorro é transmitida pela Rede Vida de segunda a sábado, às 08h30, 14h00 e aos domingos, às 12h00. Para saber mais informações sobre esta novena entre no link “Novena do Perpétuo Socorro”.





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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O Dogma da Imaculada Conceição


Há 150 anos em Lourdes, na França, Nossa Senhora apareceu para a menina Bernadette. Era o ano de 1858. Em 1854 o Papa Pio XI tinha proclamado solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Então, quatro anos depois, a própria Virgem Maria, em pessoa, quis confirmar este dogma. Foi quando em 25 de março de 1858, na festa da Anunciação, revelou seu Nome a Santa Bernadette nas aparições de Lourdes. Disse-lhe ela:
“Eu sou a Imaculada Conceição”.
A partir daí, o padre Peyramale, que era o Cura de Lourdes, passou a acreditar nas aparições de Maria à pobre Bernadette, e com ele toda a Igreja.
“Na plenitude dos tempos”, diz o Apóstolo, “Deus enviou Seu Filho ao mundo nascido de uma mulher” (Gl 4,4). No ponto central da história da salvação se dá um acontecimento ímpar em que entra em cena a figura de uma Mulher. O mesmo Apóstolo nos lembra: “Não foi Adão o seduzido, mas a mulher” (1Tm 2,14); portanto, devia ser também por meio da mulher que a salvação chegasse à terra.
Para isso foi preciso que Deus preparasse uma nova Mulher, uma nova Virgem, uma nova Eva, que fosse isenta do pecado original, que pudesse trazer em seu seio virginal o autor da salvação. A Mãe de Deus não poderia ter o pecado original.
Como nenhum ser humano era livre do pecado e de Satanás, foi então preciso que Deus preparasse uma mulher livre, para que Seu Filho fosse também isento da culpa original, e pudesse libertar Seus irmãos.
Assim, o Senhor antecipou para Maria, a escolhida entre todas, a graça da Redenção que seu Filho conquistaria com Sua Paixão e Morte. A Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi o primeiro fruto que Jesus conquistou com Sua morte. E Maria foi concebida no seio de sua mãe, Santa Ana, sem o pecado original.
Como disse o cardeal Suenens:
“A santidade do Filho é causa da santificação antecipada da Mãe, como o sol ilumina o céu antes de ele mesmo aparecer no horizonte” .
O cardeal Bérulle explica assim:
“Para tomar a terra digna de trazer e receber seu Deus, o Senhor fez nascer na terra uma pessoa rara e eminente que não tomou parte alguma no pecado do mundo e está dotada de todos os ornamentos e privilégios que o mundo jamais viu e jamais verá, nem na terra e nem no céu” (Con. Vidigal, Temas Marianos, p. 307).
O Anjo Gabriel lhe disse na Anunciação: “Ave, cheia de graça...” (Lc 1,28). Nesse “cheia de graça”, a Igreja entendeu todo o mistério e dogma da Conceição Imaculada de Maria. Se ela é “cheia de graça”, mesmo antes de Jesus ter vindo ao mundo, é porque é desde sempre toda pura, bela, sem mancha alguma; isto é, Imaculada.
Em 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX declarava dogma de fé a doutrina que ensinava ter sido a Mãe de Deus concebida sem mancha por um especial privilégio divino. Na Bula “Ineffabilis Deus”, o Papa diz:
“Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firmemente e constantemente por todos os fiéis”.
É de notar que em 1476 a festa da Imaculada foi incluída no Calendário Romano. Em 1570, o papa Pio V publicou o novo Ofício e, em 1708, o papa Clemente XI estendeu a festa a toda a Cristandade tornando-a obrigatória.
Neste seio virginal, diz S. Luiz, Deus preparou o “paraíso do novo Adão” (Tratado da Verdadeira Devoção , n. 18).
Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja e ardoroso defensor de Maria, falecido em 1787, disse:
“Maria tinha de ser medianeira de paz entre Deus e os homens. Logo, absolutamente não podia aparecer como pecadora e inimiga de Deus, mas só como Sua amiga, toda imaculada” (Glórias de Maria, p. 209). E ainda: “Maria devia ser mulher forte, posta no mundo para vencer a Lúcifer, e portanto devia permanecer sempre livre de toda mácula e de toda a sujeição ao inimigo” (idem, p. 209).
S. Bernardino de Sena (†1444), diz a Maria: “Antes de toda criatura fostes, ó Senhora, destinada na mente de Deus para Mãe do Homem Deus. Se não por outro motivo, ao menos pela honra de seu Filho, que é Deus, era necessário que o Pai Eterno a criasse pura de toda mancha” (GM, p. 210).
Diz o livro dos Provérbios: “A glória dos filhos são seus pais” (Pr 17,6); logo, é certo que Deus quis glorificar Seu Filho humanado também pelo nascimento de uma Mãe toda pura.
S. Tomas de Vilanova (†1555), chamado de São Bernardo espanhol, disse em sua teologia sobre Nossa Senhora:
“Nenhuma graça foi concedida aos santos sem que Maria a possuísse desde o começo em sua plenitude” (GM, p. 211).
S. João Damasceno, doutor da Igreja (†749), afirma:
“Há, porém, entre a Mãe de Deus e os servos de Deus uma infinita distância” (GM, p. 211).
E pergunta S. Anselmo, bispo e doutor da Igreja (†1109), e grande defensor da Imaculada Conceição:
“Deus, que pôde conceder a Eva a graça de vir ao mundo imaculada, não teria podido concedê-la também a Maria?”
“A Virgem, a quem Deus resolveu dar Seu Filho Único, tinha de brilhar numa pureza que ofuscasse a de todos os anjos e de todos os homens e fosse a maior imaginável abaixo de Deus” (GM, p. 212).
É importante notar que S. Afonso de Ligório afirma:
“O espírito mal buscou, sem dúvida, infeccionar a alma puríssima da Virgem, como infeccionado já havia com seu veneno a todo o gênero humano. Mas louvado seja Deus! O Senhor a preveniu com tanta graça, que ficou livre de toda mancha do pecado. E dessa maneira pode a Senhora abater e confundir a soberba do inimigo” (GM , p. 210).
Nenhum de nós pode escolher sua Mãe; Jesus o pode. Então pergunta S. Afonso: “Qual seria aquele que, podendo ter por Mãe uma rainha, a quisesse uma escrava? Por conseguinte, deve-se ter por certo que a escolheu tal qual convinha a um Deus” (GM, p. 213).
Quando Deus eleva alguém a uma alta dignidade, também o torna apto para exercê-la, ensina S. Tomás de Aquino. Portanto tendo eleito Maria para Sua Mãe, por Sua graça a tornou digna de ser livre de todo o pecado, mesmo venial, ensinava S. Tomás; caso contrário, a ignomínia da Mãe passaria para o Filho (GM, p. 215).
Nesta mesma linha afirmava S. Agostinho de Hipona, Bispo e doutor da Igreja (†430), já no século V:
“Nem se deve tocar na palavra “pecado” em se tratando de Maria; e isso por respeito Àquele de quem mereceu ser a Mãe, que a preservou de todo pecado por sua graça” (GM, p. 215).
Pergunta S. Cirilo de Alexandria (370-444), bispo e doutor da Igreja: “Que arquiteto, erguendo uma casa de moradia, consentiria que seu inimigo a possuísse inteiramente e habitasse?” (GM, p. 216).
S. Bernardino de Sena ensina que Jesus veio para salvar a todos, inclusive Maria. Contudo, há dois modos de remir: levantando o decaído ou preservando-o da queda. Este último modo Deus aplicou a Maria.
Podendo o Espírito Santo criar Sua Esposa toda bela e pura, é claro que assim o fez. É dela que fala: “És toda formosa minha amiga, em ti não há mancha original” (Ct 4,7). Chama ainda Sua Esposa de “jardim fechado e fonte selada” (Ct 4,12), onde jamais os inimigos entraram para ofendê-la.
“Ave, cheia de graça!” Aos outros santos a graça é dada em parte, contudo a Maria foi dada em sua plenitude. Assim “a graça santificou não só a alma mas também a carne de Maria, a fim de que com ela revestisse depois o Verbo Eterno”, afirma S. Tomás (GM, p. 220).
O´ Maria concebida sem pecado; rogai por nós que recorremos a Vós!

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

domingo, 28 de novembro de 2010


A vela sempre teve um significado especial para o homem, sobretudo porque antes de ser descoberta a eletricidade ela era a vitória contra a escuridão da noite. À luz das velas São Jerônimo traduzia a Bíblia do grego e do hebraico para o latim, nas grutas escuras de Belém onde Jesus nasceu.

Em casa, a noite, quando falta a energia, todos correm atrás de uma vela e de um fósforo, ainda hoje.


Acender velas nos faz lembrar também a festa judaica de “Chanuká”, que celebra a retomada da Cidade de Jerusalém pelos irmãos macabeus das mãos dos gregos do rei Antíoco IV.

Antes da era cristã os pagãos celebravam em Roma a festa do deus Sol Invencível (Dies solis invicti) no solstício de inverno, em 25 de dezembro. A Igreja sabiamente começou a celebrar o Natal de Jesus neste dia, para mostrar que Cristo é o verdadeiro Deus, o verdadeiro Sol, que traz nos seus raios a salvação. É a festa da luz que é o Cristo: “Eu Sou a Luz do mundo” (Jo 12, 8). No Natal desceu a nós a verdadeira Luz “que ilumina todo homem que vem a este mundo” (Jo 1, 9).

Na chama da vela estão presentes as forças da natureza e da vida. Cada vela marca um ano de nossa vida no bolo de aniversário. Para nós cristãos simbolizam a fé, o amor e o trabalho realizado em prol do Reino de Deus. Velas são vidas que se imolam na liturgia do amor a Deus e ao próximo. Tudo isso foi levado para a liturgia do Advento. Com ramos de pinheiro uma coroa com quatro velas prepara os corações para a chegada do Deus Menino.

Nessas quatro semanas somos convidados a esperar Jesus que vem. É um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor. Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Nas duas últimas, a Igreja nos faz lembrar a espera dos Profetas e de Maria pelo nascimento de Jesus.

A Coroa é o primeiro anúncio do Natal. O verde é o sinal de esperança e vida, enfeitada com uma fita vermelha que simboliza o amor de Deus que se manifesta de maneira suprema no nascimento do Filho de Deus humanado.

A Coroa é composta de quatro velas nos seus cantos presas aos ramos formando um círculo. O círculo não tem começo e nem fim, é símbolo da eternidade de Deus e do reinado eterno do Cristo. A cada domingo acende-se uma delas.

As quatro velas do Advento simbolizam as grandes etapas da salvação em Cristo. No primeiro domingo do Advento, acendemos a primeira vela que simboliza o perdão a Adão e Eva. Cristo desceu a Mansão dos mortos para dar-lhes o perdão. No segundo domingo, a segunda vela, acesa como primeira, representa a fé dos Patriarcas: Abraão, Isaac, Jacó, que creram na Promessa da Terra Prometida, a Canaã dos hebreus; dali nasceria o Salvador, a Luz do Mundo. A terceira vela, acessa com as duas primeiras, simboliza a alegria do rei Davi, o rei que simboliza o Messias porque reuniu sob seu reinado todas as tribos de Israel, assim como Cristo reunirá em si todos os filhos de Deus. É o domingo da alegria. Esta vela têm uma cor mais alegre, o rosa ou roxo claro. A última vela simboliza os profetas, que anunciaram um reino de paz e de justiça que o Messias traria. É a vela branca.

Tudo isso para nos lembrar o que anunciou o profeta:

“Um renovo sairá do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes. Sobre ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria e de entendimento, Espírito de prudência e de coragem, Espírito de ciência e de temor ao Senhor”. (Is 11,1-2)

“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz. Vós suscitais um grande regozijo, provocais uma imensa alegria; rejubilam-se diante de vós como na alegria da colheita, como exultam na partilha dos despojos. 3. Porque o jugo que pesava sobre ele, a coleira de seu ombro e a vara do feitor, vós os quebrastes, como no dia de Madiã. Porque todo calçado que se traz na batalha, e todo manto manchado de sangue serão lançados ao fogo e tornar-se-ão presa das chamas; porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz. Seu império será grande e a paz sem fim sobre o trono de Davi e em seu reino. Ele o firmará e o manterá pelo direito e pela justiça, desde agora e para sempre. Eis o que fará o zelo do Senhor dos exércitos” (Is 9,1-6).

Professor Felipe Aquino

É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: “Escola da Fé” e “Trocando Idéias”.

sábado, 27 de novembro de 2010

III Encontrão do Evangelizarte

         O Grupo EVANGELIZARTE, da Paróquia Santíssimo Salvador, promoverá o III Encontrão do Evangelizarte, o qual terá como tema lúdico “Os Embriagados”. O referido evento acontecerá no dia 05 de dezembro, das 08h às 17h, no Colégio Djanira Tavares (próximo ao Raul Córdula).
O grupo está comemorando 05 anos de caminhada evangelizadora e a cada ano promove um encontrão que possui tema, fundamentação bíblica e tema lúdico e, esse ano o tema baseado bíblicamente em Ef 5, 18 ( “Não vos embriagueis de vinho, que é fonte de devassidão, mas enchei-vos do Espírito.”) , remete-nos a  uma reflexão muito profunda.
          No encontrão, abordar-se-á o tema através de  orações, louvores, animações, dramatizações, palestras, testemunhos, adoração e Missa.
          Todos estão convidados...Participem e sejam muito bem vindos.

           Durante o evento teremos barraca de lanches, para arrecadar fundos para as atividades do grupo.


A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB se reuniu, nesta sexta-feira, 26, com o Grupo de Reflexão Catequética (GRECAT) e o Grupo de Reflexão Bíblica Nacional (GREBIN), na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília (DF), para preparar o Congresso de Animação Bíblico-Pastoral e avaliar as atividades dos últimos quatro anos.


“O Congresso será uma oportunidade para aumentar a centralidade da bíblia nas pastorais, e, especialmente, na catequese”, disse o bispo de Pelotas (RS) e membro da Comissão, dom Jacinto Bergmann. Este será o primeiro Congresso de Animação Bíblico-Pastoral, que acontecerá de 8 a 12 de outubro de 2011, em Goiânia (GO). A programação, que ainda está sendo definida, constará de palestras, estudos e leitura orante da bíblia. Os outros detalhes serão divulgados brevemente pela Comissão.

Ainda durante o encontro, os participantes fizeram uma avaliação das atividades da Comissão no último quadriênio (2007-2010), recordando alguns dos projetos realizados, como a 3º Semana Brasileira de Catequese, que aconteceu em outubro de 2009, e o projeto “Lectionautas”, que visa incentivar a leitura da bíblia através da internet.

“A importância dessa reunião é a avaliação da caminhada da Comissão durante este período, além da reflexão sobre a animação bíblica da pastoral da Igreja no Brasil, motivados pela exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini”, disse o presidente da Comissão e bispo de Goiás (GO), dom Eugênio Rixen.

O encontro da Comissão com os dois grupos de reflexão termina hoje, mas o Grebin continua sua reunião até o domingo, 28, da mesma forma que o Grecat esteve reunido nos dias 24 e 25.



Ministério Adoração e Vida - Renda-se

domingo, 21 de novembro de 2010

XXX Assembléia Diocesana de Pastoral.

   
       Iniciamos os trabalhos na quinta, dia 11, e concluímos neste sábado dia 13. A Assembléia Diocesana de Pastoral contou com a participação de cerca de 250 pessoas, entre padres, religiosas, seminaristas, diáconos, catequistas e representantes dos Zonais e das dimensões.
       O aprofundamento foi motivado pelo Pe. Lúcio Zorzi, autor de livros que tratam do Catecumento e Iniciação à Vida Cristã e que veio também partilhar sua experiência de atividades desenvolvidas na sua
Paróquia São João Evangelista, Arquidiocesece do Rio de Janeiro.

       Durante sua explanação ele destacou que: “a missão e a iniciação cristã são facetas da mesma moeda”. Destacou também que os padres e os catequistas devem usar a criatividade e o senso pastoral na implantação desta nova experiência.
       Ao ser perguntado sobre quais os primeiros passos a serem dados na implantação do catecumenato, afirmou que “o primeiro passo é estudar. Se agente não tem firmeza nas coisas, melhor não dar este passo, portanto, o padre se não tem ainda o RICA (Rito de Iniciação Cristã de Adultos) tem adquiri-lo e estudar (...) e ter firmeza e espírito missionário. Tudo é bem feito com espírito de paixão...”. Ele também destacou a importância da articulação diocesana e da elaboração de diretrizes para dar firmeza e unidade ao projeto.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

MINISTÉRIO DA COORDENAÇÃO

O Ministério da Coordenação é um serviço que suscita e integra através de ações concretas as forças vivas da catequese: pároco, catequistas, pais, catequizandos e as outras pastorais.
Este ministério deve ser exercido com alegria, como uma fonte de espiritualidade, como um serviço em prol do Reino: animando os catequistas, abrindo novos horizontes, atualizando-se continuamente, estando em sintonia com as orientações diocesanas, criando um clima de acolhida, partilha e confiança. Desse modo, a catequese surge como luz na comunidade.
Existem diversas maneiras de exercer o ministério da coordenação. Dentre elas destacamos as seguintes:
               • Coordenação centralizadora – Sobressai a função. Não divide tarefas. Não confia totalmente no grupo. Normalmente uma coordenação centralizada é autoritária, por vezes distante da caminhada da catequese e dos reais problemas dos catequistas, dos catequizandos, dos pais e da comunidade cristã. Numa coordenação centralizada, com facilidade surgem os descontentamentos, as divisões, os subgrupos, o desânimo e as desistências.
               • Coordenação fraterna, democrática – caracteriza-se pelo serviço pela animação, pela distribuição das tarefas, pela confiança nos catequistas, pelo amor aos pais dos catequizandos, pela vivência comunitária, pela preocupação com a formação dos catequistas, pelo relacionamento humano, afetivo, carinhoso, alegre, mesmo nos erros e nas tensões.
Acolhe as sugestões, aceita com humildade as críticas, aponta sempre uma luz nas horas de tensões. Acima de tudo, elabora um projeto catequético participativo capaz de gerar um processo de educação da fé na comunidade.
EM RELAÇÃO ÀS PARÓQUIAS DEVEMOS:
CONHECER
• O pároco
• O coordenador
• Horário/ cronograma
• Tipo de materiais
• Talentos especiais
• Critérios de avaliação

APARECER
• Reuniões
• Periodicamente nos eventos
• Acompanhar nas solicitações

OFERECER
• Presença, ouvido, ombro
• Troca de experiências
• Sugestões de material
• Notícias
• Canal de reinvidicações
EM RELAÇÃO AO VICARIATO:

• Trazer o sucesso , a dificuldade
• Divulgar material
• Sugerir, tomar iniciativa
• Conhecer a equipe
• Avaliar criticamente tudo que faz
• Pontualidade nos prazos
EM NÍVEL PESSOAL:
                      • Ser pontual, fraterno com as pessoas, ter cuidado com a sensibilidade do irmão.
                       • Ser atualizado, com textos, manuais catequéticos e diretrizes gerais da Igreja.
                             • Fazer constantes pesquisas para se aprimorar e atualizar.

Reflexão:
- Que outras atividades fazem parte do ministério da coordenação?
- Como fazer do ministério da coordenação uma fonte de espiritualidade e de serviço à catequese?
- Que caminhos as coordenações precisam percorrer para a dinamização da Catequese na comunidade?

A Catequese nos últimos anos deu passos significativos. Em toda parte percebe-se um fervilhar de novas experiências e métodos mais adequados que nos orientem na caminhada. Este processo de renovação depara-se com alguns desafios: a catequese não pode ser uma simples iniciativa baseada na boa vontade, na improvisação. Disso decorre a necessidade de pensar, organizar e atualizar a catequese, buscar novos rumos, animar os catequistas, criar um clima humano-afetivo. Surge assim a missão do coordenador do qual depende em grande parte a dinâmica e a renovação da catequese numa comunidade.
“A atividade pastoral não pode processar-se às cegas. O apóstolo não corre em busca do incerto, nem golpeia no ar.” (Paulo VI)
Coordenação vem da palavra “co-ordinatione” que significa “dispor certa ordem ou método”, organizar o conjunto, por em ordem o desconjunto”. É uma “co-operação”, uma ação de “co-responsabilidade entre os iguais”. A coordenação promove a união de esforços, de objetivos comuns e de atividades comunitárias, evitando o paralelismo , o isolamento na ação catequética. A coordenação tem por finalidade criar relações, facilitar a participação, desenvolver a sociabilidade, levar à cooperação, comprometer na co-responsabilidade, realizar a interação e tornar eficaz o conjunto da caminhada catequética.
Para essa missão se requer um trabalho de grupo, e não de uma só pessoa.
A catequese renova-se mais rapidamente, especialmente no mundo urbano, quando uma comunidade investe na equipe de coordenação e esta assume sua missão articuladora, animadora da catequese .

Nesse sentido o MINISTÉRIO DA COORDENAÇÃO reveste-se de uma mística, de uma espiritualidade, de uma missão. Coordenar é integrar animar, avaliar, revisar, celebrar, incentivar a caminhada da catequese.O ministério da coordenação é o serviço que mantém viva a caminhada da catequese em sintonia com as opções diocesanas, paroquiais, e segundo as exigências de uma catequese renovada. E o coordenador encontra seu modelo, sua inspiração e a fonte de graça para exercer seu ministério na Pessoa de Jesus.
Sabemos que Jesus Cristo não quis assumir sua missão sozinho. Fez-se cercar do grupo dos doze (Mc 3,13). Com eles vai criando sua comunidade. Os Evangelhos nos mostram que várias atitudes de Jesus caracterizam-se por um amor cordial e concreto pelas pessoas. Vejamos algumas situações:

a) Jesus conhece as pessoas e as aceita como são. Parte daquilo que são os discípulos, e não daquilo que deveriam ser para conduzir cada um a um crescimento cada vez mais profundo (Jo 20,27; Lc 22,61; Lc 24, 13-35).

b) Jesus exerce sua autoridade com caridade. É aquele que serve ( Jo 13,1-20). “ Eu não vim para ser servido, mas para servir” (Mc 10,45). Para Jesus, todos têm uma caminhada a fazer, uma conversação a realizar, uma esperança a construir. A grande norma do grupo é o mandamento do amor.

c) Jesus situa-se dentro da comunidade e a dirige com amor. A presença de Jesus é viva no meio da comunidade. Ensina a partilhar e ser solidário em tudo (Jo 6,1-15).

d) Jesus fala da necessidade de sua paixão e convida seus discípulos a partilhar sua Cruz, vivida e assumida na fé e na esperança, porque passando por ela constrói-se o Reino (Lc 9, 22-26).

e) Jesus criou uma comunidade para a Missão. A comunidade é um caminho de crescente fraternidade e abertura para a missão. O apóstolo Paulo nos alerta (Rm 12, 9-21) para que tenhamos os mesmos sentimentos de Jesus Cristo. Isto é, que a nossa missão de coordenadores não seja uma forma de vanglória e nem um fardo nos ombros dos outros, mas que seja uma continuidade da missão de Jesus Cristo na edificação do Reino.                                                                      
                                                                                                                   Fonte: Internet

sábado, 6 de novembro de 2010

Reunião com os coordenadores paroquiais.

Reunidos, no salão paroquial da Paróquia do Rosário, os coordenadores refletiram sobre o papel e a atuação do coordenador. Como texto para aprofundamento, utilizamos o DIRETÓRIO NACIONAL PARA A CATEQUESE, nºs do 314 a 318 e 326 e, ainda ficou sugerido que todos devem estudar o texto na íntegra ( do 314 ao 330).
Após um tempo de discussão em grupos, alguns catequistas teceram considerações:
"No papel de coordenador, é fundamental que o mesmo seja sensível para perceber que grupo tenho e o que este grupo precisa..." Monica Salgado.
" É muito difícil ser coordenador, nem todos entendem o que temos que fazer... as vezes penso em desistir." Mª Auxiliadora.


Precisamos ter convicção da nossa MISSÃO de coordenação, para que possamos ajudar aqueles que dependem, esperam e contam conosco... Que Maria, primeira Catequista, nos faça compeender os desejos do seu Filho Jesus Cristo. Que, como ela, possamos ter escuta apurada para ouvir A PALAVRA DE DEUS e, coragem para levar à todos os seus ensinamentos.



Em seguida, avaliamos a caminhada do ano em curso e levantamos propostas para 2011... Logo postaremos uma sítese do material, bem como a lista das atividades propostas para o ano vindouro.

domingo, 31 de outubro de 2010

SERMÃO DA MONTANHA


Para encerrar as postagens deste mês, facilito a vocês, a leitura desse texto, uma homenagem muito bacana aos professores, que se não utilizarem-se dos benefícios da EVANGELIZAÇÃO, não terão o êxito que almejam no seu trabalho que é, ao mesmo tempo cansativo, árduo e, contudo, muito prazeiroso. PARABÉNS À TODOS!!! Deus os cubra de bençãos...

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:- “Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque eles...”

Pedro o interrompeu:- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André disse:- É pra copiar no caderno?

Filipe lamentou-se:- Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber:- Vai cair na prova?

João levantou a mão:- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

Caifás emendou:- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.- E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é professor titular...

Jesus deu um suspiro profundo, pensou em ir à sinagoga e pedir aposentadoria proporcional aos trinta e três anos. Mas, tendo em vista o fator previdenciário e a regra dos 95, desistiu.
Pensou em pegar um empréstimo consignado com Zaqueu, voltar pra Nazaré e montar uma padaria...
Mas olhou de novo a multidão. Eram como ovelhas sem pastor... Seu coração de educador se enterneceu e Ele continuou:-“Felizes vocês, se forem desrespeitados e perseguidos, se disserem mentiras contra vocês por causa da Educação. Fiquem alegres e contentes, porque será grande a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram outros educadores que vieram antes de vocês”.

Tomé, sempre resmungão, reclamou:- Mas só no céu, Senhor?

- Tem razão, Tomé - disse Jesus - há quem queira transformar minhas palavras em conformismo e alienação.. Eu lhes digo, NÃO! Não se acomodem. Não fiquem esperando, de braços cruzados, uma recompensa do além. É preciso construir o paraíso aqui e agora, para merecer o que vem depois...

E Jesus concluiu:- Vocês, meus queridos educadores, são o sal da terra e a luz do mundo...

Texto de abertura do Programa Rádio Vivo — Rádio Itatiaia, Belo Horizonte — de 15/10/2009, texto do professor Eduardo Machado.
 Fonte: Internet

sábado, 30 de outubro de 2010

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADE - CATOLÉ



REALIZA RETIRO PARA OS (AS) CATEQUISTAS.


Após sete meses de formações e momentos de oração preparados pelos (as) catequistas. Paróquia realizou neste sábado, dia 30 de Outubro de 2010, na Fazenda do Sol Feminina
Nossa Senhora de Lourdes, no distrito de Jenipapo. Um retiro com a participação de 20 catequistas, das comunidades; Santíssima Trindade, São José, Santa Terezinha e Nossa Senhora Aparecida, uma manhã de muita Espiritualidade.





sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Campanha Missionária - 2010


A Campanha Missionária, promovida e coordenada pelas Pontifícias Obras Missionárias, propõe para este ano de 2010 o tema Missão e Partilha, e, como lema, Ouvi o Clamor do Meu Povo (cf. Ex 3,7b).
O tema Missão e Partilha remete à Campanha da Fraternidade deste ano, a qual todo ano buscamos resgatar, com enfoque e dimensão missionária. O lema Ouvi o Clamor do Meu Povo recorda o Êxodo do povo de Israel, e os muitos "êxodos" dos povos atuais. Também nos remete ao tema da migração, mobilidade humana, do ser peregrinos, lembrando-nos permanentemente que o horizonte da Missão é o mundo, a humanidade no seu todo.
O cartaz traz um fundo verde, sinal de esperança. A Missão alimenta, fortalece nossa fé, esperança e caridade, mantém-nos no caminho da fidelidade a Deus e à humanidade, Povo de Deus (LG 2).
A água remete ao valor e a dignidade da vida como elemento vital para o planeta, onde vive e está inserida a humanidade. Aqui, especificamente, remete-nos à realidade amazônica, com sua rica biodiversidade. Lembramos que a última semana do outubro, dedicada à Amazônia, vem inserida no contesto do Mês das Missões.
O barco faz alusão à figura bíblica da Igreja Peregrina que "navega" pelos mares da história da humanidade. Nela se destaca a figura de Jesus Cristo. É Ele quem dá segurança: "Não tenham medo... Avancem para águas mais profundas!" (cf. Mt 4,18). Ao mesmo tempo aponta para o horizonte amplo e universal da Missão, que é o mundo, a humanidade. A Missão não tem fronteiras!
Destaca-se ainda a figura dos índios, etnias vivas e presentes na realidade amazônica, do Brasil e de outros países. Povos que nos acolheram, abrindo-se à Boa-Nova do Evangelho, e que precisam ser respeitados e valorizados, como portadores de valores evangélicos já presentes, quais "sementes do Verbo Encarnado" que estabeleceu morada definitiva junto à humanidade e que, portanto, chegou lá muito antes que o missionário. Contudo, este poderá, sim, ajudar no processo de explicitação da Verdade e Pessoa de Jesus Cristo, como nosso Senhor e Salvador, já atuante e presente na história salvífica da humanidade.
                                Pe Daniel Lagni, diretor Nacional das POM do Brasil.

Oração Missionária 2010
Ó Deus,
Pai de todos os povos,
Vós que nos abraçais
Com a ternura de uma mãe,
Ouvi o clamor
Das multidões da Amazônia
E do mundo inteiro
Desejosas de Vos conhecer
E Vos amar.
Ensinai-nos a Vos servir,
Na partilha da Fé
E dos Bens,
Que Vós mesmos nos destes.
Amém.

Formação para catequistas

 
Nos dias 14 e 15 de setembro aconteceu na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a reunião do Grupo de Trabalho sobre Formação de Catequistas, formado pelos representantes da Comissão Episcopal para Animação Bíblico-Catequética da CNBB, pelo Grupo de Representantes das Escolas de Catequese (Grescat) e pelo Grupo de Reflexão Catequética da CNBB (Grecat).
O objetivo do encontro foi pensar uma formação ampla para catequistas que atuem nas bases, conforme explicou a irmã catequista Franciscana e membro do Grecat, Marlene dos Santos. “Quem trabalha com os catequistas na base também precisa ser formado. Com esse projeto, nós teremos o âmbito diocesano aprofundando o conteúdo dos catequistas na paróquia. Também precisamos de formadores para os catequistas de maneira mais profunda nas dioceses. A partir disso, nós teremos nos Regionais os formadores de catequistas para as dioceses”.
Irmã Marlene explicou que a formação será uma espécie de espiral de aperfeiçoamento permanente de catequistas nos âmbitos paroquial, diocesano e regional. “Vamos fazendo um espiral para aprofundar a formação do catequista que parte lá da comunidade, da paróquia, passando lá pela diocese e o Regional, mas, ao mesmo tempo, ele vai se formando para aperfeiçoar os catequistas de maneira permanente e, tudo isso, tendo a preocupação que não seja uma formação apena doutrinal e teológica, mas que parta do princípio de interação fé e vida e ajude o catequista a desenvolver na sua missão aquilo que ele vivencia na sua formação também”.
Para o membro do Grecat, irmão José Israel Nery, a formação está sendo inspirada no processo catecumenal para ser desenvolvido com os catequizando. “Não estamos pensando apenas no teórico, mas no prático, no vivencial, no aspecto orante e celebrativo”, disse.
Durante o encontro foi elaborado um histórico de estudo realizado pelo Grescat para a produção das Diretrizes para a Formação de Catequistas com ênfase nas escolas no âmbito das paróquias, dioceses e regionais.

FONTE: CNBB

domingo, 24 de outubro de 2010

Paróquia da Santíssima Trindade

 No último dia 19 de Outubro de 2010, receberam a unção do Espírito Santo, 116 crismados, das comunidades; São José, Santa Terezinha, Nossa Senhora Aparecida e Santíssima Trindade.
Nosso bispo Dom Jaime Viera Rocha, participou desse momento de festa e confirmação da Fé. Os padres Sergio Leite e Gesner Coube, agradeceu a todos os catequistas pela dedicação e trabalho na Evangelização de jovens e adultos. Foi uma noite de muita festa, para todos os crismados e seus familiares.




sábado, 9 de outubro de 2010

Próximo dia 16 de Outubro, às 8h, Escola catequética, no Centro Pastoral do Rosário. Cada Paróquia deverá enviar 10 catequistas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

MISTAGOGIA

OFICINA: Mistagogia
Seminarista Aldevan

O tema da mistagogia nos conduz à teologia desenvolvida pelos Santos Padres. Uma teologia que envia à Liturgia, à pedagogia divina, à dinâmica da Revelação, à fé como experiência pessoal e comunitária, à Igreja como sacramento de Jesus Cristo no mundo. Compreendemos que, seja qual for o campo de atuação pastoral, deve haver uma pedagogia própria que perpassa a ação evangelizadora. Uma pedagogia que se dá a partir de um diálogo que Deus vai tecendo amorosamente com cada pessoa e com cada comunidade e que se torna como um “eco” desta autocomunicação divina, uma mediação entre a ação divina e a realidade pessoal, histórica e social.
Perguntamo-nos, então, como se desenvolveu o processo de evangelização na caminhada inicial da Igreja? Teriam, os primeiros discípulos, na sua prática de anunciar a Boa Nova, uma pedagogia própria? Ao estruturar o catecumenato primitivo, os Padres da Igreja estavam atentos à dinâmica da Revelação? Poderíamos encontrar na experiência fontal da Igreja dos primeiros séculos a orientação que buscamos para a ação evangelizadora hoje?
Buscando nas fontes mais antigas e primeiras da tradição eclesiástica, encontramos uma experiência da iniciação à fé cristã que é fonte da sabedoria patrística: a experiência mistagógica de Cirilo de Jerusalém, presente em suas homilias voltadas aos catecúmenos e aos neófitos, em fins do século III e no século IV.
Contudo, a teologia dos Padres bebe nas fontes primitivas, na Igreja dos primeiros tempos e na evangelização apostólica: momento primeiro e fundante do cristianismo, caracterizado fortemente pela obra do Espírito Santo, que suscita e vivifica a comunidade nascente, age nela e por ela. A Igreja dos primeiros séculos é missionária porque vive a experiência forte e revolucionária do mistério pascal, Cf. DGC n. 144.e não pode fazer outra coisa a não ser transmiti-lo como novidade e alegria. “Cada batizado era, para seu ambiente, uma testemunha”.
Esta teologia torna-se normativa para a prática evangelizadora de todos os tempos e situações. Nela encontramos a dinâmica da Revelação vivida sob o impulso das expectativas, das resistências e dos desafios do ambiente de vida em que a comunidade experimenta os primeiros passos e interpelações ao Cristianismo diante do cotidiano e do mundo. É uma teologia que nasce no seio vivo de uma comunidade a caminho e, no entanto, sob o impulso renovador e transformador de todas as estruturas: a Ressurreição de Jesus Cristo.
A Igreja nascente, seguindo a trajetória da evangelização apostólica, dedicava grande cuidado à iniciação à fé cristã e seguimento de Jesus. A atividade que se iniciou com a pregação missionária passou por um processo de organização e de estruturação e veio a se tornar uma instituição eclesial, denominada catecumenato.
O Cristianismo primitivo passa a empregar o termo específico katecheo, que significa, basicamente, ensinar de “viva voz” sobre a ação salvífica de Deus. Segundo esta concepção, o ensinamento catequético é como um eco, o ressoar da Palavra de Deus mediante a voz do catequista. Na verdade, a catequese era tida como a transmissão viva do depósito de fé da Igreja aos novos membros que a ela se agregavam. O catecúmeno seria aquele que está sendo iniciado nessa “escuta”, não de uma palavra qualquer, mas da Palavra de Deus.

A MISTAGOGIA COMO EIXO REFERENCIAL DO CATECUMENATO DOS SÉCULOS III E IV
No catecumenato antigo, a Iniciação Cristã foi orientada como um caminho de introdução, abertura e diálogo com o Mistério de Deus. O princípio fundante e dinamizador do caminho é o próprio Deus que se revela na história a cada homem e mulher, em seu tempo e lugar.
A espiritualidade, a liturgia e pedagogia são dimensões integradas no caminho de Iniciação Cristã na Igreja dos séculos III e IV. A relação dialógica entre estas três dimensões fundamentais do processo de Iniciação Cristã ocorre porque os Padres da Igreja possuem uma teologia de fundo: a mistagogia. Segundo E. Mazza, a mistagogia foi conhecida na tradição como a explicação teológica do fato sacramental ou dos ritos que compõem a celebração litúrgica, contudo é muito mais do que um gênero literário ou uma metodologia pastoral-litúrgica. A mistagogia é a teologia dos primeiros tempos.
O termo mistagogia tem sua origem em dois vocábulos gregos: mystes, que significa mistério, e agein, que significa conduzir. Mistagogia vai adquirir o sentido de ‘conduzir através do mistério’, ‘iniciar ao conhecimento do mistério’. Este novo termo, construído na conjugação destes dois vocábulos, carrega em si um sentido profundo: o enraizamento no conceito de mistério e a ação mediadora, de aproximação deste mesmo mistério.
A palavra ‘mistagogia’ também aparece nos cultos pagãos – conhecidos como cultos mistéricos -, contudo, não podem ser concebidos como análogos à mistagogia dos Padres do III e IV séculos. Etimologicamente possui o sentido de ser conduzido para o interior dos mistérios, e, na Iniciação Cristã, para o Mistério que é “Cristo em nós, esperança da glória” (Cl 2,19). Na antiguidade cristã, o termo ‘mistagogia’ designa, sobretudo, a explicação teológica e simbólica dos ritos litúrgicos da iniciação, em particular do Batismo e da Eucaristia. Outro sentido para a mistagogia está relacionado à ação sacramental, que configura o neófito como nova criatura, renascido pela água do Batismo e alimentado com o Pão da Vida.
São os Padres Capadócios os primeiros a aplicarem o termo mistagogia às ações sacramentais do Batismo e Eucaristia. Em Gregório de Nazianzo, o termo mistagogia indica a ação sacramental em três expressões: o Batismo, a Eucaristia e o ministério presbiteral, visto como exercício da mistagogia, que o sacerdote cumpre em nome de Cristo, em virtude de sua ordenação.
Ambrósio de Milão apresenta suas homilias de caráter mistagógico  sempre depois dos sacramentos da Iniciação Cristã. Suas explicações pressupõem a experiência do Mistério de Deus através de descrições, questões e aprofundamento.
O termo ‘mistério’ aponta para uma realidade desconhecida, íntima, oculta, uma presença por se revelar. No Cristianismo, o Mistério de Deus se revela à humanidade e convida a uma abertura existencial, que conduz tudo e todos à plena realização. É a História da Salvação, plenificada na encarnação, na redenção, na Páscoa de Jesus. É o Mistério pascal, ou Mistério de Cristo, Mistério da fé.
A liturgista I. Buyst apresenta dois momentos constitutivos do Mistério pascal que se faz presente nas celebrações eucarísticas: a liturgia da Palavra e a liturgia sacramental. “Na liturgia, o mistério pascal de Jesus se faz presente, em toda a sua densidade e extensão, atuando no rito litúrgico, na celebração memorial, principalmente na celebração eucarística. É o mistério da fé presente na e pela ação ritual que inclui: a narrativa e interpretação dos fatos - liturgia da Palavra -; e as ações simbólicas relacionadas com esses fatos - liturgia sacramental”.
A fonte deste saber reside na elaboração dos Padres da Igreja da liturgia recebida pelas tradições apostólicas, em diálogo com as reflexões teológicas de seu tempo. A Palavra de Deus é fonte mistagógica e as ações litúrgicas são sinal e presença do próprio Cristo, mistagogia viva e fecunda para a comunidade eclesial que se reúne em torno deste altar. Desde estas releituras, podemos compreender mais facilmente os dois elementos mais constantes na concepção de ‘mistagogia’ nos Padres da Igreja: a liturgia sacramental e a sua explicação teológica. Cirilo elabora sua teologia a partir dos Padres Gregos e de autores judeus e pagãos, como Filon e Plotino. Sua obra é largamente documentada com escritos exegéticos, morais, ascéticos, dogmáticos, além de discursos, cartas e hinos.
Para além destes dois elementos acessíveis na teologia dos Padres, encontramos outros sentidos igualmente relevantes para compreendermos a mistagogia como fundamento teológico de suas reflexões e ações litúrgico pastorais. Elencamos abaixo diversos sentidos para a mistagogia, a partir dos termos encontrados nas obras patrísticas do século III e IV:
  • Como iniciação ao Mistério;
  • Como instrução nos Mistérios divinos;
  • Como exposição dos significados da Sagrada Escritura;
  • Como orientação, guia no caminho misterioso de Deus;
  • Como o próprio Mistério que se revela;
  • Como a própria Sagrada Escritura;
  • Como ação sacramental – Batismo e Eucaristia;
  • Como celebrações dos ritos;
  • Como o tempo da Páscoa, incluindo o período quaresmal;
  • Como princípio fundante e dinâmico do sacerdócio;
  • Como Povo de Deus a caminho;
  • Como Igreja, sacramento de Cristo no mundo.
Importa para nós o fato de que a ‘mistagogia’ para os Padres é um eixo diferente do eixo catequético. É a referência central de sua teologia, a partir da experiência espiritual da Igreja enquanto comunidade de fiéis, que tem sua razão de ser na vivência, sempre mais profunda, do Mistério Pascal do Senhor.
Na sabedoria dos Padres da Igreja, a mistagogia é a vida da Igreja, em sua dimensão espiritual, litúrgica, pastoral, contemplativa e escatológica. Esta sabedoria é expressa nas obras patrísticas revelando os vários aspectos que envolvem sua compreensão de mistagogia:
ü  É fonte de abertura à dinâmica da Revelação;
ü  É caminho, percurso, trajetória de adesão, crescimento, aperfeiçoamento;
ü  É participação nos ritos e celebrações litúrgicas;
ü  É a Palavra acolhida e que revoluciona a dinâmica pessoal e comunitária;
ü  É contemplação orante do Mistério que se revela na história da humanidade;
ü  É a penetração progressiva até o encontro definitivo com o Mistério de Deus;
ü  É a Igreja sacramental e caminhante no mesmo processo mistagógico.
A mistagogia nos Padres dos séculos III e IV é tudo isto, mas é ainda mais. Porque não é um conceito que se esgota nas categorias teológicas. Sublinhamos as duas mãos na dinâmica da Revelação – Deus e a pessoa humana – e, nessa perspectiva, podemos perceber o caráter ativo e criativo deste processo nos contextos pessoais, comunitários, sociais, históricos e escatológicos. A mistagogia é um fundamento e uma experiência na qual se entra e se caminha até o encontro definitivo de toda a Criação em Deus.

O CAMINHO MISTAGÓGICO NAS CATEQUESES MISTAGÓGICAS
As Catequeses Mistagógicas orientavam-se à instrução dos neófitos, como um percurso de introdução à fé, incluindo o catecumenato e a instrução batismal. As Catequeses Mistagógicas são um valioso testemunho de como a Igreja, no final do século III e início do século IV, vivenciava este período catecumenal, do desenvolvimento alcançado pela consciência dogmática eclesial, e a imprescindível relação entre a catequese e liturgia no processo de Iniciação Cristã. Cirilo de Jerusalém, em unidade com os seus contemporâneos, consideravam a mistagogia como um tempo forte e determinante para o conhecimento e para a adesão à fé e privilegiava o trabalho de iniciação à vida cristã.
A catequese mistagógica pressupunha as etapas anteriores e a dimensão da graça sacramental dos sacramentos de iniciação - Batismo, Confirmação e Eucaristia -, recebidos na vigília pascal. Era uma nova etapa catequética e sacramental, delimitada pela oitava pascal e que poderia estender-se até Pentecostes. Compreendia-se que os neófitos, renovados em seu espírito, assimilavam mais profundamente os mistérios da fé e os sacramentos da Igreja, experimentando quão “suave é o Senhor”. (Mt 11,30)

MAS O QUE É MISTAGOGIA?
Mistagogia é uma palavra que está sendo bastante usada ultimamente no estudo da catequese, da liturgia, da teologia. O Concílio Vaticano II já havia decidido pela restauração do catecumenato, com seu tempo de mistagogia, para as pessoas que aderem pela fé a Jesus Cristo e querem fazer parte da comunidade cristã. O RICA (Ritual de Iniciação Cristã de Adultos) incorporou este tempo de mistagogia. Tanto o Diretório Nacional de Catequese, quanto o recente publicado Diretório Nacional 2, insistem na dimensão mistagógica da formação cristã. O papa João Paulo II disse: “É mister (...) que os Pastores encontrem a maneira de fazer com que o sentido do mistério penetre nas consciências, redescobrindo e praticando a arte mistagógica , tão querida aos Padres da Igreja.”  Na teologia litúrgico-sacramental começa a se impor o método mistagógico , no qual se faz teologia partindo da análise do rito e da experiência do mesmo  . Numa carta escrita em preparação à 5ª Assembléia Geral do CELAM, o teólogo Jon Sobrino sugere que, em vez de insistir na mera doutrina, devemos oferecer mistagogia e credibilidade. “... cada vez é mais necessária a mistagogia que conduz ao mistério de Deus. Significa introduzir-nos num mistério que é maior, mas que não reduz a pequenez, que é luz, mas que não cega, que é acolhida, mas que não impõe”.
O que está em jogo na mistagogia? Nada mais, nada menos que nossa relação com o mistério de Deus, que é o mistério de nossa própria vida e da história. Ninguém consegue ‘explicar' Deus. É impossível reduzir a realidade de Deus a conceitos racionais. É impossível reduzir a fé à aceitação de dogmas. É necessário que sejamos ‘iniciados' no mistério, não somente com palavras, mas principalmente através de ações simbólicas, através de ritos. No sentido original, são os ritos (as celebrações litúrgicas) que têm esta função mistagógica de nos conduzir para dentro do mistério.
Na cultura atual, chamada de pós-moderna, onde percebemos os limites da razão, abre-se uma nova possibilidade para a liturgia como caminho mistagógico. Liturgia não é um tipo de ‘ginástica', ou uma execução de gestos mágicos ou puramente estéticos ou devocionais. Cada palavra, cada gesto, cada movimento... ‘contém' o mistério e nos faz mergulhar nele: no mistério de Deus, no mistério da vida, no mistério da história, em nosso próprio mistério.
Antigamente, na época do Catecumenato, o Tempo Pascal era dedicado à Catequese Mistagógica. Assim, aquelas pessoas que tinham sido batizadas na noite de Páscoa, recebiam uma catequese que visava “o progresso no conhecimento do Mistério Pascal através de novas explanações, sobretudo dos sacramentos recebidos e ao começo da participação integral da Comunidade” (DNC, 46 d).
Nos dias de hoje a Igreja pede que todo processo catequético tenha uma inspiração catecumenal. Isto quer dizer, entre outras coisas, que devemos valorizar mais esta dimensão mistagógica das nossas catequeses. Seria como tentar responder a esta pergunta: depois que nossos catequizandos receberam o sacramento, nós vamos fazer o que com eles?
Na catequese mistagógica, mais do que ponto de chegada, os sacramentos passam a ser ponto de partida e de crescimento da fé e da vivência cristã. Este tipo de catequese supõe um envolvimento maior da comunidade dos fiéis, uma aproximação mais orante dos Evangelhos, uma freqüência maior aos sacramentos, o aprofundamento destes mistérios celebrados na liturgia, a vivência concreta da caridade que vai consolidar a prática da fé cristã, incorporando mais profundamente o fiel à Comunidade.
Se realmente sonhamos com a Catequese Permanente, não tem como ignorar este jeito de fazer catequese. A Catequese Mistagógica é, sobretudo, litúrgica e tem um cuidado especial com a introdução do catequizando nas celebrações dominicais. De fato a verdade última da celebração não é somente o ato sacramental, mas o que nasce e continua depois dele.
Portanto, para se fazer uma boa Catequese Mistagógica, é necessário:
  • Levar o catequizando a compreender os símbolos, gestos e palavras dos sacramentos que participa, não mais a partir de conceitos abstratos, mas da experiência dos dons recebidos de Deus;
  • Ajudá-lo na interpretação dos ritos à luz da Bíblia na perspectiva da história da salvação; por isso, mais do que obrigação, a participação nos ritos passa a ser vista como uma necessidade de celebração de sua autêntica fé;
  • Inserir o catequizando na comunidade em vista da abertura ao compromisso cristão e eclesial como expressão da sua nova vida em Jesus Cristo.
Ao fazermos a programação da nossa catequese temos que prever também este tempo após a celebração dos sacramentos, que não será um simples “esticar” a catequese, mas sim parte integrante e complementar do processo. O aprendizado não se conclui com a recepção dos sacramentos e nem se esgota ao se chegar a certa idade, mas requer um constante e contínuo amadurecimento.

METODOLOGIA
Após a Crisma, os crismados continuam a se encontrar para completar sua formação cristã e sua integração na comunidade. Este período após Crisma chama-se tempo da Mistagogia. É o tempo em que os crismados procuram tirar as últimas dúvidas e esclarecer tudo o que ainda precisa ser esclarecido. É um período de grande importância para o recém crismado. Além da participação nas celebrações dominicais, terá lugar de destaque na assembléia e será lembrado na homilia e na oração dos fiéis. Com o auxílio do acompanhante, entra em relações mais estreita com a comunidade, começa a assumir serviços e a aprofundar os conhecimentos a respeito das diversas pastorais.
Os encontros podem ser no estilo de retiros ou encontros de dias inteiros, de acordo com os sacramentos recebidos e também com temas propostos pelos próprios crismados. Para encerrar recomenda-se uma celebração festiva. Cada família poderá levar um prato para partilhar, ou a comunidade providenciar outra forma. Pode-se também fazer um amigo secreto, uma gincana com perguntas relacionadas ao catecumenato crismal, um bingo e até uma brincadeira dançante.
CELEBRAÇÕES: Celebração Eucarística; Celebração da Palavra. Seria interessante encerrar esses encontros com alguma celebração. Por exemplo: celebração do Mandato Missionário e outras.
ATIVIDADES: Definir o compromisso comunitário; Dar continuidade a formação permanente; Confraternizações e Gincanas.
RESPONSÁVEIS: São responsáveis por este tempo os anteriormente citados, as lideranças em geral, com destaque para as pastorais da juventude.
CONCLUSÃO
A mistagogia é concebida como o princípio que funda e dinamiza a Iniciação Cristã de Adultos, desde o catecumenato antigo. Nos Padres da Igreja, a mistagogia se apresenta como fundamento, como caminho de iniciação cristã, como via de integração da pessoa ao Mistério de Deus. O próprio termo nos indica essa dupla vertente, pois é composto por dois elementos – o mistério e a pedagogia. Trata-se, portanto, de uma Iniciação ao Mistério de Deus, no que diz respeito à fé cristã.
Encontramos essa mesma concepção mistagógica em Ambrosio e João Crisóstomo. Ambrosio fala da força dos ritos por seu próprio simbolismo e sua linguagem luminosa, e João Crisóstomo, argumenta que apenas os iniciados podem penetrar o mistério de Deus. Compreendendo o Mistério de Deus como já presente em toda pessoa humana, pela graça que nos insere nele mesmo, os Padres da Igreja desenvolvem um processo de Iniciação Cristã que viabilize a experiência de abertura e percepção consciente da presença do mistério em si mesmo e na história.
No centro da experiência mistagógica está Jesus Cristo. Ele é o caminho, porque ninguém vai ao Pai se não por meio dele, dado que ele é vindo do Pai e ao Pai retorna, “dando-se como exemplo de porque o seguimos, dando-se o mesmo Espírito pelo qual caminhamos na sua estrada, escutamos sua voz, nos aproximamos com um coração capaz de conhecer os dons que nos tem dado”.
A patrística tem na liturgia o lugar privilegiado e central da experiência de participação no Mistério pascal. A liturgia é teologia em ato, presença dinâmica e operativa do Verbo de Deus oferecido em diálogo de comunhão aos homens. A liturgia é teologia primeira, fundamento de toda teologia segunda ou reflexão sistemática dos mistérios da fé. Por isso mesmo, a teologia dos Padres nos chega, na maior parte, expressada em um contexto litúrgico.
O primado da Iniciação é a própria iniciativa divina, da qual se coloca como mediador em unidade com a Igreja, sacramento de Jesus no mundo. Cirilo abre a porta a todos, pedindo apenas a disponibilidade da escuta interior que provoca a conversão existencial. A peculiaridade de sua linguagem não é um instrumento de comunicação, mas uma mediação mistagógica, de transmissão da verdade revelada na Palavra de Deus, na História da Salvação. Sem perder de vista as ações litúrgicas, fonte da experiência de participação no Mistério, Cirilo conduz os neófitos por caminhos já trilhados, a fim de aprofundarem e tomarem consciência da beleza e grandeza do caminho do seguimento de Jesus.
São categorias mistagógicas que se tornam fonte de sabedoria para todos os tempos: a centralidade da Liturgia, o ponto de referência na Sagrada Escritura, a comunhão com o Povo de Deus a caminho, a contemplação da presença de Deus no mundo, a consideração atenta das questões contemporâneas, o fortalecimento dos catecúmenos e neófitos para as lutas de seu cotidiano.
Em Cirilo, a mistagogia é um caminho no qual ele se insere e também se vê interpelado a aprofundar. Por isso mesmo é capaz não apenas de orientar, mas oferece o testemunho pessoal da graça fecunda de Deus, garantindo uma profunda harmonia entre seus ensinamentos e o caminho mistagógico que orienta aos neófitos.
Nas Catequeses Mistagógicas, Cirilo revela sua compreensão de mistagogia como momento interior ao mistério, do qual ele procura explicitar e convidar cada neófito a acolher o dom de Deus que recebeu. A cada passo, Cirilo vai convidando o neófito a experimentar a profunda comunicação de Deus na vida de cada pessoa, estabelecendo entre o neófito e Deus uma relação de proximidade e intimidade que se tornará, processualmente, seu referencial.
A mistagogia é uma dinâmica, que convida e impele a vida de cada pessoa que aceita o convite de Deus para essa experiência fundamental, a assumir sua vocação primeira, sua vocação cristã. Por isso mesmo, não consiste senão em viver plenamente o Mistério Pascal na própria existência cotidiana; morrer e ressuscitar diariamente com Cristo para oferecer assim ao Pai o sacrifício agradável aos seus olhos. É nesse dinamismo que a mistagogia, enquanto princípio e caminho se, torna sabedoria fontal da Igreja e em cada um dos fiéis.

BIBLIOGRAFIA
BUYST, I. E SILVA, J. A. O Mistério celebrado: memória e compromisso. São Paulo: Paulinas, 2004
CNBB. São Paulo: Paulinas, 2005
CATEQUESE. In: CNBB. Segunda semana brasileira de catequese. Doc. 84 São Paulo: Paulus, 2002
CELAM. Manual de Liturgia, vol. II. São Paulo: Paulus, 2005
CNBB. Conferencia nacional dos bispos do Brasil. Diretório Nacional de Catequese. Texto aprovado pela43ª assembléia geral Itaici – Indaiatuba – SP, 09 – 17 de Agosto de 2005. Paulinas, 2006.
Diretório Geral para a Catequese. Congregação para o clero. 5ª Ed. São Paulo: paulinas, 2009 – coleção pedagogia da fé.
PUC-RIO – Certificado digital. Nª 0420964/CA. (pesquisado na internet)