quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ritual da Iniciaçao Cristã dos Adultos

No ENCONTRO REGIONAL DE CATEQUESE que começa hoje, teremos a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o R.I.C.A. Quem vai nos ajudar é o nosso já conhecido Pe. Baronto, uma referencia no assunto.

Podemos dizer que o Ritual da Iniciação Cristã dos Adultos (RICA) é dos que consideramos ser mais pastoral e desenvolvido, com raízes bastante aprofundadas, quer ao nível teológico, quer ao nível patrístico e antropológico. Por isso, ele apresenta-se com uma série de opções que são expressão da experiência pastoral e das suas dificuldades de iniciar alguém à fé cristã.
Para além do Ritual do Catecumenado em vários degraus (RICA n. 68-239), prevê-se ainda um Ritual simplificado da iniciação dos adultos (RICA n. 240-277) “para casos especiais, quando não for possível ao candidato percorrer todas as fases da iniciação cristã ou quando, atenta a sinceridade da sua conversão e a sua maturidade religiosa, o Ordinário do lugar entender que deve admiti-lo ao Baptismo sem mais delongas” (n. 240), não dispensando o tempo de instrução e preparação para melhor purificar as suas motivações que o levam a pedir o Baptismo (Cf. RICA n. 241).
Prevê-se ainda um Ritual breve da iniciação de um adulto em perigo próximo ou em artigo de morte (RICA 278-294) para aqueles que estejam em perigo de morte, sejam ou não catecúmenos.
Por motivos pastorais, o ritual sugere que se faça a Preparação para a Confirmação e a Eucaristia dos adultos que, baptizados em criança, não receberam catequese (RICA 295-305) segundo uma pedagogia catecumenal, pois “a preparação destes adultos exige um tempo prolongado pela mesma razão que a dos catecúmenos, tempo durante o qual a fé, neles infundida no Baptismo, deve crescer, atingir a maturidade e imprimir-se neles através da formação pastoral que lhes é dada” (RICA 296). Talvez tenha sido este, o capítulo que consideramos ser de maior amplitude pastoral, dotado de inúmeras possibilidades para a criatividade daquele que dirige a Iniciação Cristã. Não considerando os que são baptizados ao mesmo nível dos que o não são, muitas vezes ao nível da vida concreta a Igreja tem-se apercebido que, iniciar alguém à fé e à celebração dessa mesma fé, não é apenas fruto de um puro ritualismo irreflectido e vazio de uma comunidade de acolhimento, mas de um caminho de conversão de vida.
Há também um Ritual da Iniciação das crianças em idade de catequese (RICA 306-369) um pouco mais adaptado à sua idade. Finalmente este ritual apresenta vários textos para a celebração da Iniciação Cristã dos Adultos (RICA 370-392). Em apêndice é-nos oferecido o Rito de admissão na plena comunhão da Igreja católica de alguém já validamente baptizado com preliminares próprios e destina-se a quem tiver “nascido e baptizado numa Comunidade eclesial separada” e pretenda ser “recebido na plena comunhão da Igreja católica, segundo o rito latino.
Fonte (texto): www.catequese.net

terça-feira, 28 de junho de 2011

São Pedro, pescador, Apóstolo e primeiro Papa






São Pedro, cujo nome de nascimento era Simão, nasceu em Betsaida, na Galiléia. Filho de Jonas, era pescador e casado. André, seu irmão, encontrou Jesus e comentou com Pedro a respeito do Messias. Simão quis conhecer Jesus, e este o elegeu como um de seus escolhidos, trocando seu nome para Pedro, que significa pedra, rocha. A partir deste dia, Pedro deixou de ser pescador de peixes para se tornar pescador de homens.
Pedro tinha um temperamento impulsivo, mas uma imensa generosidade e um grande amor ao Mestre. E Jesus coloca-o em evidência sempre, marcando-o como o futuro chefe da Igreja. Em Cesaréia de Filipe, Jesus diz a Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus, e tudo que ligares sobre a terra será ligado também no céu, e tudo que desligares na terra será também desligado no céu”. (Mt.16 13-20).
Depois da ressurreição, Jesus aparece pela terceira vez aos seus discípulos, junto ao mar de Tiberíades. Após terem comido, Jesus dirige-se a Pedro: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros?” Ele respondeu: ´Sim, Senhor, tu sabes que te amo`. Ele lhe disse: “Apascenta os meus cordeiros”. E por três vezes Jesus faz a mesma pergunta e lhe ordena para que pastoreie seus cordeiros (Jo,21,15-17). Era a investidura oficial a Pedro para ser o vigário de Cristo, o pastor supremo do rebanho do Mestre.
Os primeiros 10 capítulos dos Atos dos Apóstolos descrevem a atuação marcante do apóstolo Pedro, o grande líder da comunidade cristã após a morte de Jesus. Integra Matias ao colégio dos Apóstolos para substituir Judas; faz o primeiro discurso no dia de Pentecostes, convertendo 3 mil pessoas; e realiza o primeiro milagre, curando o homem coxo. Também é ele o primeiro a ser preso como responsável pela nova religião e quem convoca o primeiro concílio dos apóstolos, tomando a palavra no conclave.
Segundo a tradição, mais tarde Pedro foi para Antioquia, onde permaneceu sete anos na direção da Igreja, e de lá seguiu para Roma, onde permaneceu até a morte, em 29 de junho do ano 67 d.C, quando foi crucificado de cabeça para baixo por não se achar digno de morrer como o seu Mestre. Foi sepultado onde hoje está a maior igreja do mundo: a Basílica do Vaticano.
(retirado e adaptado do site: http://www.bispado.org.br

São Pedro foi discípulo de Jesus e é considerado o primeiro papa pela Igreja Católica. Seu nome original era Simão, tinha a profissão de pescador e por isso é considerado o protetor daqueles que trabalham no mar.
A comemoração é no dia 29 e na devoção popular costuma-se dizer que São Pedro guarda a entrada do céu. 

O guardião das portas do céu é também considerado o protetor das viúvas e dos pescadores.
Como o dia 29 também marca o encerramento das comemorações juninas, é nesse dia que há o roubo do mastro de São João, que só será devolvido no final de semana mais próximo. Mas como as comemorações juninas perduram alguns dias, as pessoas dizem que no dia de São Pedro já estão muito cansadas e não têm resistência para grandes folias, sendo os fogos e o pau-de-sebo as principais atrações da festa. A fogueira de São Pedro tem forma triangular.
 
Como São Pedro é cultuado como protetor das viúvas, são elas que organizam a festa desse dia, juntamente com os pescadores, que também fazem a sua homenagem a São Pedro realizando procissões marítimas.

No dia 29 de junho todo homem que tiver Pedro ligado ao seu nome desse acender fogueiras nas portas de suas casas e, se alguém amarrar uma fita em uma pessoa de nome Pedro, este se vê na obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida à pessoa que o amarrou.

  Fonte: Internet

domingo, 26 de junho de 2011

Comissão Episcopal para a Amazônia

ama1A CNBB divulgou, neste sábado, 25, a lista com os nomes dos bispos eleitos para compor as 12 Comissões Episcopais Pastorais da CNBB. Ao contrário dos presidentes de cada Comissão, que são eleitos pela Assembléia Geral, os membros das Comissões são escolhidos, por eleição, pelo Conselho Permanente.

Dom Jaime Vieira Rocha, Bispo de Campina Grande foi eleito para compor a Comissão Episcopal para a Amazônia, que terá como presidente Dom Cláudio Hummes Cardeal Arcebispo Emérito de São Paulo.
A Comissão tem duas grandes finalidades: uma é manter a Igreja, ou seja, os bispos espalhados pelo Brasil, interessados na Amazônia, que não se esqueçam da Amazônia, e com eles, ver o que se pode fazer para que a Igreja na Amazônia seja bem sustentada e assistida por nós como irmãos no Episcopado. Esta é a primeira grande finalidade. A segunda é a própria Igreja na Amazônia, com tudo o que são seus grandes projetos, seu crescimento, suas alegrias e tristezas; digamos suas aspirações e suas carências. Além disso, é claro, é preciso acompanhar, estar ali junto, como um irmão que quer estar a serviço”. Afirmou Dom Cláudio Hummes.
A CNBB se volta para a Amazônia, e vários motivos se colocam ao redor desta preocupação. O interesse pela Amazônia foi tomando tanto significado e urgência que na 41ª Assembléia Geral, em 2003, por unanimidade, tomou-se a decisão de formar uma Comissão Episcopal da Amazônia, com publicação de um projeto em que se apresentam suas intenções evangelizadoras (CNBB, Comissão Episcopal para a Amazônia: a missão da Igreja na Amazônia. 2003).
As eleições foram um dos principais pontos de pauta da primeira reunião do novo Conselho Permanente, na semana passada, dias 15 a 17. Foram escolhidos os bispos para compor outras Comissões e Conselhos que fazem parte da estrutura da CNBB. O número de membros de cada Comissão não é o mesmo, variando de três a seis, incluído seu presidente.
Além de Dom Claudio Hummes (presidente) e Dom Jaime Vieira Rocha Bispo de Campina Grande, a Comissão Episcopal para a Amazônia também terá como membros: Dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu (PA), Dom Moacyr Grechi, arcebispo de Porto Velho (RO) e Dom Sérgio Castriani, bispo de Tefé (AM).



Conselho Permanente da CNBB













As eleições foram um dos principais pontos de pauta da primeira reunião do novo Conselho Permanente, na semana passada, dias 15 a 17. Foram escolhidos os bispos para compor outras Comissões e Conselhos que fazem parte da estrutura da CNBB. Há Conselhos e Comissões cujos membros são nomeados pela Presidência.
O número de membros de cada Comissão não é o mesmo, variando de três a seis, incluído seu presidente.
Confira, abaixo, a lista dos eleitos e nomeados, incluindo os respectivos suplentes.

Eleitos pelo Conselho Permanente

1. Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada
  • Dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo de Palmas (TO) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo de Santarém (PA)
  • Dom Jaime Spengler, bispo auxiliar de Porto Alegre (RS)
  • Dom Waldemar Passini Dalbello, bispo auxiliar de Goiânia (GO)
2. Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato
  • Dom Severino Clasen, bispo de Araçuaí (MG) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Giovane Pereira de Melo, bispo de Tocantinópolis (TO)
  • Dom Milton Kenan Júnior, bispo auxiliar de São Paulo (SP)
  • Dom Pedro José Conti, bispo de Macapá (AP)
3. Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Eclesial
  • Dom Sérgio Braschi, bispo de Ponta Grossa (PR) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Armando Martin Gutierrez, bispo de Bacabal (MA)
  • Dom Edson Tasquetto Damian, bispo de São Gabriel da Cachoeira (AM)
4. Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética
  • Dom Jacinto Bergman, arcebispo de Pelotas (RS) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom José Antônio Peruzzo, bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR)
  • Dom Paulo Mendes Peixoto, bispo de São José do Rio Preto (SP)
5. Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé
  • Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Filippo Santoro, bispo de Petrópolis (RJ)
  • Dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador (BA)
  • Dom Paulo Cezar Costa, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ)
  • Dom Pedro Cipolini, bispo de Amparo (SP)
6. Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia
  • Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Edmar Peron, bispo auxiliar de São Paulo (SP)
  • Dom Fernando Panico, bispo de Crato (CE)
7. Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso
  • Dom Francesco Biasin, bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Benedito Araújo, bispo coadjutor de Guajará-Mirim (RO)
  • Dom Redovino Rizzardo, bispo de Dourados (MS)
8. Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz
  • Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Enemésio A. Lazzaris, bispo de Balsas (MA)
  • Dom José Luiz F. Salles, bispo auxiliar de Fortaleza (CE)
  • Dom José Moreira Bastos, bispo de Três Lagoas (MS)
  • Dom Pedro L. Stringhini, bispo de Franca (SP)
  • Dom Roque Paloschi, bispo de Roraima (RR)
9. Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação, Ensino Religioso e Universidades
  • Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Flávio Giovenale, bispo de Abaetetuba (PA)
  • Dom Gregório Paixão, bispo auxiliar de Salvador (BA)
  • Dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar de São Paulo (SP)
10. Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família
  • Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Antônio Augusto Duarte, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ)
  • Dom Joaquim Justino Carreira, bispo auxiliar de São Paulo (SP)
11. Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude
  • Dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo auxiliar de Campo Grande (MS) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Bernardino Marchió, bispo de Caruaru (PE)
  • Dom Vilsom Basso, bispo de Caxias de Maranhão (MA)
12. Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social
  • Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, bispo de Caicó (RN)
  • Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
13. Comissão Episcopal de Textos Litúrgicos - CETEL
  • Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém (PA)
  • Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA)
  • Dom Dadeus Grings, arcebispo de Porto Alegre (RS)
  • Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG)
  • Dom Manoel João Francisco, bispo de Chapecó (SC)
Suplentes:
  • Dom Aloísio Alberto Dilli, bispo de Uruguaiana (RS)
  • Dom Hélio Adelar Rubert, arcebispo de Santa Maria (RS)
14. Comissão Episcopal para Tribunais Eclesiásticos de 2ª Instância
  • Dom Airton José dos Santos, bispo de Mogi das Cruzes (SP)
  • Dom Francisco Carlos Bach, bispo de Toledo (PR)
  • Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, bispo de Guarabira (PB)
  • Dom Moacir Silva, bispo de São José dos Campos (SP)
Suplentes:
  • Dom Augustinho Petry, bispo de Rio do Sul (SC)
  • Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, arcebispo de Vitória da Conquista (BA)
15. Conselho Nacional Pró-Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
  • Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo de Aparecida, presidente da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom José Belisário da Silva, arcebispo de São Luís (MA) e vice-presidente da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom Bruno Gamberini, arcebispo de Campinas (SP)
  • Dom Odilo P. Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo (SP)
  • Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
Suplentes:
  • Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, arcebispo de Sorocaba (SP)
  • Dom Maurício Grotto, arcebispo de Botucatu (SP)
  • Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, arcebispo de Pouso Alegre (MG)
16. Conselho Diretor do MEB
  • Dom Antônio Fernando Saburido, arcebispo de Olinda-Recife (PE)
  • Dom José González Alonso, bispo de Cajazeiras (PB)
  • Dom José Ronaldo Ribeiro, bispo de Janaúba (MG)
  • Dom Mário Rino Sivieri, bispo de Propriá (SE)
Suplentes:
  • Dom Angelo Pignoli, bispo de Quixadá (CE)
  • Dom Juarez Souza da Silva, bispo de Oeiras (PI)
17. Conselho Econômico
  • Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e secretário geral da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom Guilherme Antônio Werlang, bispo de Ipameri (GO)
  • Dom Sérgio Arthur Braschi, bispo de Ponta Grossa (PR)
  • Dom Frei Severino Clasen, bispo de Araçuaí (MG)
Suplentes:
  • Dom Francesco Biasin, bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ)
  • Dom Jacinto Bergmann, arcebispo de Pelotas (RS)
18. Conselho Fiscal
  • Dom Caetano Ferrari, bispo de Bauru (SP)
  • Dom João Wilk, bispo de Anápolis (GO)
  • Dom Osvino José Both, arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil -Brasília (DF)
Suplentes:
  • Dom Afonso Fioreze, bispo de Luziânia (GO)
  • Dom Paulo Roberto Beloto, bispo de Formosa (GO)

Nomeados pela Presidência da CNBB

19. Comissão Episcopal para a Amazônia
  • Dom Cláudio Hummes, cardeal arcebispo emérito de São Paulo (Presidente)
  • Dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu (PA)
  • Dom Jaime Vieira Rocha, bispo de Campina Grande (PB)
  • Dom Moacyr Grechi, arcebispo de Porto Velho (RO)
  • Dom Sérgio Castriani, bispo de Tefé (AM)
20. Comissão Episcopal Pastoral para a Missão Continental
  • Dom Adriano Ciocca Vasino, bispo de Floresta (PE)
  • Dom Jaime Pedro Kohl, bispo de Osório (RS)
  • Dom José Negri, bispo de Blumenau (SC)
21. Comissão Episcopal Pastoral da Campanha para a Evangelização
  • Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, arcebispo de Salvador (BA) (Presidente)
  • Dom José Luiz Majella Delgado, bispo de Jataí (GO)
  • Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e secretário geral da CNBB
  • Dom Vilson Dias de Oliveira, bispo de Limeira (SP)
22. Edições CNBB
  • Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG)
  • Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e secretário geral da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF)


Aconteceu entre os dias 10 e 12, na Casa Provincial La Salle, em São Paulo (SP), o encontro de catequetas e professores de Teologia Pastoral. Trata-se de um projeto da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética da CNBB, com a finalidade de articular os pesquisadores e professores para uma caminhada conjunta, em consonância com o movimento catequético brasileiro, além de proporcionar um espaço de partilha e de incentivo à pesquisa catequética.

Os participantes presentes nesta etapa fizeram a partilha de suas produções e atividades pastorais. Houve também alguns encaminhamentos para a criação da Sociedade dos Catequetas do Brasil e ser mais elaborada nos próximos encontros.


Neste ano refletiu-se sobre a “Leitura Catequética da Verbum Domini” e a “Animação Bíblica da Pastoral e a Iniciação à Vida Cristã à luz das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora”.



 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Você sabe comungar?


Gente querida, navegando pela net encontrei este texto que achei muito bacana e postei em nosso blog. No final citei a fonte para que vocês possam fazer outras leituras. Abraço!



Lá vem de novo aquela perguntinha retórica…  
Claro que sim – você me responde – mas qual é o problema dessa vez?

Calma. Talvez você esteja certo. Realmente quero acreditar que a maioria das pessoas sabem receber a Eucaristia. Na verdade, é a coisa mais fácil do mundo: coloque a mão direita debaixo da esquerda e, diante do sacerdote ou ministro extraordinário, olhe quando ele apresentar “o Corpo de Cristo” e responda amém.
Simples, não?

Bom, existe também outra forma, mais tradicional (embora não seja a mais antiga em se tratando da história da Igreja como um todo), que é receber a hóstia diretamente na boca. Nesse caso, como é obvio, você não coloca a mão para receber, mas simplesmente… abre a boca! Sem esquecer de dizer amém antes!
Fácil. Totalmente compreensível até para as crianças do catecismo que, aliás, na minha opinião, são as que menos erram. Porém, meus queridos leitores, além desses dois únicos modelos de receber a Eucaristia, o povo criou outros inumeráveis. Obviamente TODOS errados!
Quando eu era adolescente, conheci um padre que dizia já ter contado 16 modos diferentes, além dos dois acima citados, de receber a comunhão. Eu não fiz as contas, pois são tantos os que já contei que não caberiam aqui (ficaria um texto muito enfadonho…), mas, com certeza, ultrapassam em muito a conta do velho sacerdote.

Vamos nos divertir um pouco? Quais são essas maneiras erradas de comungar?
  1. Não dizer amém após o padre ou o ministro extraordinário apresentar a hóstia e dizer “o Corpo de Cristo”.
  2. Dizer amém antes disso.
  3. Dizer amém duas ou mais vezes (acredite, isso acontece mesmo…).
  4. Repetir o que o padre diz e falar junto com ele “o Corpo de Cristo, amém”.
  5. Beijar a hóstia antes de comungar.
  6. Sair da frente do sacerdote (ou ministro) com a Eucaristia ainda na mão.
  7. Sair de ré derrubando os outros que vêm atas.
  8. Dizer outras coisas além de amém. Por exemplo: “graças a Deus”, “glória a vós Jesus”, “te amo Senhor”… etc. Tem erros também da parte do padre. Um dia quando eu era leigo, o padre me deu a hóstia e, em vez de dizer “o Corpo de Cristo” ele disse: “depois eu quero falar com você…”
  9. Pegar a hóstia com dois dedos, como que “pinçando”. Essa é clássica. Muita gente faz isso e às vezes porque foram orientadas erroneamente a fazer assim.
  10. Vir com as mãos como se fosse para receber e abrir a boca. Afinal, o que você quer mesmo?
  11. Colocar as mãos baixo demais, na altura da barriga. Às vezes as crianças fazem isso, mas também os adultos, como se eu fosse entregar para o umbigo.
  12. Vir conversando na fila, saudando as pessoas, olhando para os lados, rindo, sem prestar atenção ao momento sagrado que está acontecendo.
  13. Abrir só uma brechinha da boca para o padre acertar como se fosse uma ficha em máquina de refrigerante ou cartão telefônico. Algumas vezes enfiei a hóstia entre as gengivas e os dentes da criatura que teve preguiça de abrir a boca…
  14. Lamber os dedos do padre… eca!
  15. Ficar longe demais fazendo com que o padre tenha que esticar o braço ou dar um passo à frente para dar a Eucaristia.
  16. Furar a fila. Essa é boa, até fila de comunhão o povo quer furar…!!!
  17. Vir com as mãos sujas. Já coloquei Jesus em cima de muitos números de telefone.
  18. Vir com terços, papel de cânticos ou outros objetos ocupando as mãos.
  19. Colocar a mão direita em cima da esquerda. Esse é um gesto discreto e disfarçado de comungar com os dedos. Parece que se tem preguiça de tirar a mão de baixo para pegar a hóstia depois. O brasileiro tem “jeitinho” pra tudo.
  20. Abraçar os dedos da mão esquerda com a mão direita por baixo. Estranho? Vá dizer pra quem inventou…
  21. Fazer uma reverência na hora que o padre apresenta o Corpo de Cristo. Nada contra os atos de devoção, o problema é que se você apresentar a hóstia e a pessoa em vez de responder, mostra os cabelos é, no mínimo, muito esquisito. Se você quiser fazer uma reverência, deve-se fazer antes de chegar a sua vez.
  22. Colocar as mãos de modo correto, mas não deixar que se coloque a hóstia na mão querendo pegá-la antes. Essa também é clássica.
  23. Dizer amém com a hóstia na boca. Sua mãe nunca lhe ensinou que é falta de educação falar com a boca cheia?
  24. Não prestar atenção se ficou algum fragmento da Santíssima Eucaristia na sua mão. Essa é grave!
  25. Se benzer depois de receber a hóstia.
  26. Se benzer com a hóstia na mão, o que é pior ainda!
  27. Falar com o padre ou com o ministro alguma coisa que não seja amém. Essa é o contrário daquela que aconteceu comigo.
  28. Sair cortando a fila pelo lado errado. Essa é irritante. A pessoa recebe a Eucaristia do lado direito (quando são duas filas) e quer voltar pelo lado oposto, passando pela frente do sacerdote, atrapalhando a fila do lado, é uma confusão. Se fosse ao trânsito era batida na certa!
  29. Colocar a hóstia na boca com a mão e não com os dedos. Por mais horrível que pareça, isso não é raro. Muita gente faz dessa forma, em vez de pegar a eucaristia com os dedos da mão direita (que está embaixo da esquerda) leva a hóstia à boca na palma da mão, como quem engole um comprimido, sei lá… nem sei comparar.
Tem alguma outra? Com certeza, infelizmente, sim. Mas por enquanto são essas as formas erradas que eu lembro. Como eu falei, os erros não estão somente da parte de quem recebe, mas às vezes também da parte de quem distribui a Sagrada Comunhão. Quem entrega a Eucaristia, deve apenas mostrar a partícula (como se chama a hóstia pequena dada aos fiéis) e dizer em voz alta “o Corpo de Cristo”. Em seguida, depois do amém, coloca-se a hóstia na mão ou na boca do fiel, conforme o caso. Nada mais.
Já soube de um ministro extraordinário da comunhão que colocava várias hóstias na mão e ficava distribuindo como se fossem fichas. Horrores à parte, o que vale é sempre termos atenção para fazermos tudo com dignidade e respeito que é devido à Santa Eucaristia.
Uma observação importante: de modo algum alguém é proibido pela Santa Sé de comungar de joelhos ou usar o tradicional véu sobre a cabeça, no caso das mulheres. Não é mais a forma ordinária, normal de comungar, mas nem por isso é proibido como querem dizer alguns.
Quando a reforma litúrgica, a partir do Concílio Vaticano II optou por se receber a comunhão na mão e de pé, não estava introduzindo uma “novidade modernista” de sabor “protestantizado”, mas sim retomando a tradição mais antiga da Igreja, desde os primeiros séculos, em que se comungava assim. Estar em pé, na liturgia, significa desde os primórdios estar ressuscitado com Cristo. De fato, o vocábulo bíblico levantar é o mesmo usado para ressuscitar. Na tradição litúrgica antiga, por exemplo, era proibido ajoelhar-se no tempo pascal, para reforçar esse simbolismo de que, pelo batismo, nós ressuscitamos com Jesus para uma vida nova.
Portanto, comungar na mão, com o devido respeito que a liturgia exije, não diminui a Eucaristia, mas pode nos dar o sentido de que somos mais que servos, somos amigos e filhos de Deus.

Comungar de joelhos, por sua vez, evidencia a reverência e a adoração que são devidas a Deus. É uma tradição também muito antiga (embora não tanto quanto comungar de pé) e talvez a maioria dos santos que conhecemos tenha comungado sempre assim na sua vida. Em suma, as duas formas estão certas e uma não exclui a outra. Só uma observaçãozinha a mais: se você for comungar de joelhos, seja prático. 

Aí vão alguns erros dessa forma de comungar:
  1. Fazer genuflexão com um joelho só. Não invente! Se vai comungar de joelhos, faça certo: ajoelhe-se com os dois joelhos. Diga amém em voz alta e receba a hóstia na boca.
  2. Ajoelhar-se sem ter forças para levantar. Já teve gente que se agarrou na minha túnica para não cair! Se você não consegue mais se ajoelhar e levantar sozinha, assuma a idade e o peso! Comungue de pé.
  3. Receber a comunhão de joelhos e na mão. Isso é errado. Ou um rito ou outro, a comunhão na mão se recebe de pé.
Por fim, como vocês viram, eu falei aqui do modo prático de comungar e não do modo espiritual. Moralmente falando, é claro que você só pode comungar tendo consciência de não ter cometido pecados graves (consciente e deliberadamente) e não viver em estado de pecado habitual ou de forma ilícita, como por exemplo, viver com uma pessoa como cônjuge sem estar casada na Igreja ou algum tipo de escândalo. Mas isso é um assunto para outro post… Indico um livro muito bom: “E jovem se confessa?!” – escrito por mim mesmo. 

Fonte:http://leonardowagner.wordpress.com

quarta-feira, 22 de junho de 2011

São João Batista


Celebramos a Solenidade de São João Batista, ou como é popularmente conhecida, a festa de São João ou festa junina, com fogueira, fogos de artifícios, comidas típicas, quadrilha, arraial e muita alegria.
Colocamos a seguir um reflexão sobre este grande santo da Igreja católica, para aqueles que desejam aprofundar um pouquinho a sua fé.
“No mês de junho, a nossa mãe Igreja comemora a Solenidade da Natividade de São João Batista, o profeta que foi, em sua essência, o fiel arauto do reino de Deus. João Batista é, excepcionalmente, o único santo a quem a Igreja dedica duas de suas festas: o nascimento e o martírio. Esse fato singular já é suficiente para despertar nossa atenção acerca desse profeta que, por meio de sua voz, anunciava um reino iminente, renovando a promessa feita por Deus aos patriarcas do Antigo Testamento.
Já no Antigo Testamento encontramos passagens que se referem a João Batista. Ele é anunciado por Malaquias e, principalmente, por Isaías. Os outros profetas são um prenúncio do Batista e é com ele que a missão profética atinge a sua plenitude. Ele é, assim, um dos elos entre o Antigo e o Novo Testamento.
São João Batista despertou para a vocação profética, para o cumprimento de sua missão, ainda no ventre de sua mãe, de onde, estremecendo de alegria, já anunciava a presença do Cristo, do Salvador dos homens. Em sua primeira manifestação, ele nos ensina que a felicidade é o sentimento inerente a toda pessoa que está repleta da graça divina.
Ao atingir a maturidade, o Batista se encaminhou para o deserto e, nesse ambiente, preparou-se, por meio da oração e da penitência, para cumprir sua missão. Mediante uma vida extremamente coerente, ele não cessava jamais de chamar os homens à conversão, advertindo: “Arrependei-vos e convertei-vos, pois o reino de Deus está próximo.” (Mt 3,2)
São João Batista viveu integralmente a sua vocação, pois sabia que devia “preparar o caminho do Senhor, aplainar as suas veredas.” Ele não se deixou levar pelos erros ou pelas imperfeições. Basta perceber que, quando diante de Herodes, todos se deixavam influenciar pelos respeitos humanos; ele, sem hesitar, denunciava: “Herodes, não te é lícito ficar com Herodíades, mulher de teu irmão.” (Mc 6,18) E, diante da incoerência dos fariseus e dos saduceus, ele interrogava: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está por vir?” (Mt 3,7).
A vaidade, o orgulho, ou até mesmo a soberba, jamais estiveram presentes em São João Batista e isso pode ser comprovado pelos relatos evangélicos. Por sua austeridade e fidelidade cristã, ele foi confundido com o próprio Cristo, mas, imediatamente, retrucou: “Eu não sou o Cristo!” (Jo 3,28) E “não sou digno de desatar a correia de sua sandália.” (Jo 1,27). Quando seus discípulos hesitavam, sem saber a quem seguir, ele apontava em direção ao único caminho, demonstrando o Rumo Certo, ao exclamar: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (Jo1,29). Desta maneira, o Cristo obtinha seus primeiros discípulos, André e João Evangelista, discípulos formados inicialmente na escola do rio Jordão.
João Batista ocupa um lugar de destaque no Novo Testamento, pois ele foi a fiel testemunha de Cristo, foi quem preparou em tudo o caminho do Messias. Por amor à verdade, ele não hesitou nem mesmo diante da possibilidade de perder a própria vida, pois já reconhecia o valor da vida eterna.
O Batista é, indubitavelmente, um exemplo de amor e de fidelidade ao Cristo; ele cumpriu plenamente sua vocação profética. E por meio de um gesto de carinho, o próprio Cristo demonstrou o Seu agradecimento, deixando-se batizar por João e tecendo-lhe um belo elogio: “Dentre os nascidos de mulher, não há ninguém maior do que João.” (Lc 7,28). Deus elogia São João Batista e manifesta a importância desse profeta, pois um elogio divino é sempre grandioso. Cabe, então, a nós, nos esforçarmos para conhecer melhor o Batista.
João Batista foi decapitado por ser coerente, autêntico, e por amar a Verdade, mas a sua voz continuou ressoando, pois quando Cristo realizava seus primeiros milagres, Herodes, afirmava: “João, que eu mandei decapitar, foi ressuscitado!” (Mc 6,16)”…
(trecho do artigo escrito por Aloísio Parreiras - fonte: www.mab.org.br)
 

Assim surgiu a Festa de São João

    Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se.
   Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que, dentro de algum tempo, iria nascer seu filho, que se chamaria João Batista.
   Nossa Senhora, então, perguntou-lhe:
- Como poderei saber do nascimento do garoto?
- Acenderei uma fogueira bem grande; assim você de longe poderá vê-la e saberá que Joãozinho nasceu. Mandarei, também, erguer um mastro, com uma boneca sobre ele.
    Santa Isabel cumpriu a promessa.
   Um dia, Nossa Senhora viu, ao longe, uma fumacinha e depois umas chamas bem vermelhas. Dirigiu-se para a casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia vinte e quatro de junho.
Começou, assim, a ser festejado São João com mastro, e fogueira e outras coisas bonitas como: foguetes, balões, danças, etc…
   E, por falar nisso, também gostaria de contar porque existem essas bombas para alegrar os festejos de São João.
   Pois bem, antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste, porque não tinha um filhinho para brincar.
   Certa vez, apareceu-lhe um anjo de asas coloridas, todo iluminado por uma luz misteriosa e anunciou que Zacarias ia ser pai.
   A sua alegria foi tão grande que Zacarias perdeu a voz, emudeceu até o filho nascer.
   No dia do nascimento, mostraram-lhe o menino e perguntaram como desejava que se chamasse.
   Zacarias fez grande esforço e, por fim, conseguiu dizer:
- João!
   Desse instante em diante, Zacarias voltou a falar.
   Todos ficaram alegres e foi um barulhão enorme. Eram vivas para todos os lados.
   Lá estava o velho Zacarias, olhando, orgulhoso, o filhinho lindo que tinha…
   Foi então que inventaram as bombinhas de fazer barulho, tão apreciadas pelas crianças, durante os festejos juninos.


No Nordeste do País, existem muitas festas em homenagem a São João, que também é conhecido como protetor dos casados e enfermos, principalmente no que se refere a dores de cabeça e de garganta.
Alguns símbolos são conhecidos por remeterem ao nascimento de São João, como a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha e o manjericão.
Existe uma lenda que diz que os fogos de artifício soltados no dia 24 são "para acordar São João". A tradição acrescenta que ele adormece no seu dia, pois, se ficasse acordado vendo as fogueiras que são acesas em sua homenagem, não resistiria e desceria à terra.
As fogueiras dedicadas a esse santo têm forma de uma pirâmide com a base arredondada.
O levantamento do mastro de São João se dá no anoitecer da véspera do dia 24. O mastro, composto por uma madeira resistente, roliça, uniforme e lisa, carrega uma bandeira que pode ter dois formatos, em triângulo com a imagem dos três santos, São João, Santo Antônio e São Pedro; ou em forma de caixa, com apenas a figura de São João do carneirinho. A bandeira é colocada no topo do mastro.
O responsável pelo mastro, que é chamado de "capitão" deve, juntamente com o "alferes da bandeira", responsável pela mesma, sair da véspera do dia em direção ao local onde será levantado o mastro.
Contra a tradição que a bandeira deve ser colocada por uma criança que lembre as feições do santo.
O levantamento é acompanhado pelos devotos e por um padre que realiza as orações e benze o mastro.
Uma outra tradição muito comum é a lavagem do santo, que é feita por seu padrinho, pessoa que está pagando por alguma graça alcançada.
A lavagem geralmente é feita à meia-noite da véspera do dia 24 em um rio, riacho, lagoa ou córrego. O padrinho recebe da madrinha a imagem do santo e lava-o com uma cuia, caneca ou concha. Depois da lavagem , o padrinho entrega a imagem à madrinha que a seca com uma toalha de linho.
Durante a lavagem é comum lavar os pés, rosto e mãos dos santos com o intuito de proteção, porém, diz a tradição que se alguma pessoa olhar a imagem de São João refletida na água iluminada pelas velas da procissão, não estará vivo para a procissão do ano seguinte.

Fonte:www.arteducacao.pro.br

Corpus Christi



No final do século XIII surgiu em Lieja, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Lieja. Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante a elevação na Missa e a festa do Corpus Christi.

Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi a enviada de Deus apra propiciar esta Festa. A santa nasceu em Retines perto de Liège, Bélgica em 1193. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinas em Mont Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua comunidade. Morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas Cistercienses em Fosses e foi enterrada em Villiers.

Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparêncai de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade.

Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja, também ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleón, nessa época arquidiácolo de Lieja, mais tarde o Papa Urbano IV.

O bispo Roberto focou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, invocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte, ao mesmo tempo o Papa ordenou, que um monge de nome João escrevesse o ofócio para essa ocasão. O decreto está preservado em Binterim (Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto com algumas partes do ofício.

Dom Roberto não viveu para ser a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte a quinta-feira posterior à festa da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu os costume e a o estendeu por toda a atual Alemanha.

O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto desta localidade está Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a Consagração fosse algo real., no momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais -onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa- em Orvieto, e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.

O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes e outorgando muitas indulgências a todos que asistirem a Santa Missa e o ofício.

Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou um ofício -a liturgia das horas- a São Boa-ventura e a Santo Tomás de Aquino; quando o Pontífice começou a ler em voz alta o ofício feito por Santo Tomás, São Boa-ventura foi rasgando o seu em pedaços.

A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis -por João XXII- e assim a festa é estendida a toda a Igreja.

Nenhum dos decretos fala da procissão com o Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.

A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adoptaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida da Bélgica entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade.

Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e os rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.

Finalmente, o Concílio de Trento declara que muito piedosa e religiosamente foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, determinado dia festivo, seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Nisto os cristãos expressam sua gratidão e memória por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
 Site: www.catequizar.com.br

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
 Site: Canção Nova



                Comemoração será feita na catedral (Foto: Divulgação/
                    Jubileu da Diocese de Campina Grande)
Na Catedral Diocesana de Campina Grande, o Bispo Dom Jaime Vieira Rocha irá presidir a solene cele­bração às 9h. Após a missa, uma procis­são sairá da Catedral conduzindo o Santíssimo Sacra­mento pela 
Av. Floriano Peixoto indo até a Praça da Bandeira. Ao retornar à Catedral, acon­tecerá a bênção do Santíssimo, que, em seguida, 
fi­cará exposto para adoração até às 16h.
Vários grupos se alternarão ministrando cantos e orações de louvor e ação de graças pelo Corpo e Sangue de Jesus na Eucaristia.




ORAÇÃO

Desde aquele dia que dissestes,
“tomai e comei, isto é o meu Corpo”,
continuamente tu repartes tua vida entre nós,
para que possamos viver em comunidade fraterna.
Tornai-nos sempre agradecidos a este dom que nos fortalece
e perdoa-nos;
perdoa se indignamente nos aproximamos da Mesa Eucarística,
ou comemos e bebemos de tua vida divina sem traduzi-la em humanidade.
Ajudai-nos, Senhor,
a transformar em vida,
em partilha de vida fraterna,
o que comungamos no Pão e Vinho,
que abençoamos e repartimos em tua memória.
Amém! 
Fonte: Blog Iniciação a Vida Cristã

terça-feira, 14 de junho de 2011

SANTO ANTÔNIO


Fernando de Bulhões (verdadeiro nome de Santo Antônio), nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos entrou para um Convento Agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos. Após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade e seguiu para a Itália. Indicado professor de teologia pelo próprio são Francisco de Assis, lecionou nas universidades de Bolonha, Toulouse, Montpellier, Puy-en-Velay e Pádua, adquirindo grande renome como orador sacro no sul da França e na Itália. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade.
A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Antônio liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior Elias.
Após uma crise de hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo). Antônio morreu a caminho de Pádua em 13 de junho de 1231. Foi canonizado em 13 de maio de 1232 (apenas 11 meses depois de sua morte) pelo papa Gregório IX. 


O reconhecimento dos restos  é feito na presença de autoridades vaticanas, logo depois que o santo é canonizado. No caso de Santo Antônio, o primeiro reconhecimento foi no dia 8 de abril de 1263. “O corpo tinha virado pó, só restavam os ossos. Mas a língua estava intacta e há testemunhas oculares disso”, disse o padre Alessandro Ratti, porta-voz da Basílica de Santo Antônio de Pádua.
A língua de Santo Antônio não se decompôs, apenas mudou de cor, ficando um pouco marrom, segundo o religioso, mesmo depois de oito séculos. É uma das relíquias mais conhecidas e veneradas da Igreja Católica.
Durante a operação de reconhecimento, a língua foi retirada e colocada em uma urna, e desde então está em uma área especial da Basílica de Pádua, ao lado de outra relíquia, uma parte do queixo do santo. As duas podem ser vistas pelos fiéis.
“A língua, como todas as partes moles do corpo, é uma das primeiras que se decompõem. O fato de ela ter permanecido intacta foi interpretado como um sinal de Deus, que quis preservar essa língua, visto que Santo Antônio era conhecido por ser um grande pregador”, disse Ratti.

A profundidade dos textos doutrinários de santo Antônio fez com que em 1946 o papa Pio XII o declarasse doutor da igreja. No entanto, o monge franciscano conhecido como santo Antônio de Pádua ou de Lisboa tem sido, ao longo dos séculos, objeto de grande devoção popular.
Sua veneração é muito difundida nos países latinos, principalmente em Portugal e no Brasil. Padroeiro dos pobres e casamenteiro, é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada. 
Um segundo reconhecimento dos restos foi realizado em 1981, por ordem do papa João Paulo II.

CINCO MINUTOS DIANTE DE SANTO ANTÔNIO

Há quanto tempo te esperava, ó alma devota, pois bem conheço as graças de que necessitas e que queres que eu peça ao Senhor.
Estou disposto a fazer tudo por ti; mas, filho, dize-me uma a uma todas as tuas necessidades, pois desejo ser o intermediário entre tua alma e Deus com o fim de suavizar teus males. Sinto a aflição de teu coração e quero unir-me às tuas amarguras.
Desejas o meu auxílio no teu negócio..., queres a minha proteção para restituir a paz na tua família..., tens desejo de conseguir algum emprego..., queres ajudar alguns pobres..., alguma pessoa necessitada..., desejas que cesse alguma tribulação..., queres a tua saúde ou a de alguém a quem muito estimas? Coragem, que tudo obterás.
Agradam-me, também, as almas sinceras que tomam sobre si as dores alheias, como se fossem próprias. Mas, eu bem vejo como desejas aquela graça que há tanto tempo me pedes.
Tem fé que não tardará a hora em que hás de obtê-la.
Uma coisa, porem, desejo de ti. Quero que sejas mais assíduo ao Santíssimo Sacramento; mais devoto para com a nossa Mãe, Maria Santíssima; quero que propagues a minha devoção e ajudes meus pobres. Oh! Quanto isso me agrada ao coração! Não sei negar nenhuma graça àqueles que socorrem os outros por meu amor, e bem sabes quantos favores são obtidos por esse meio.
Quantos, com viva fé, têm recorrido a mim com o pão dos pobres na mão e são atendidos! Invocam-me para ter êxito feliz em um negócio, para achar um objeto perdido, para obter a saúde de uma pessoa enferma, para conseguir a conversão de alguém afastado de Deus, e eu, por amor dos meus pobres cuja miséria está a meu cargo, obtenho de Deus tudo o que pedem e ainda muito mais.
Temes que eu não faca outro tanto por ti? Não penses nisso porque prezo muito as prerrogativas concedidas por Deus de ser – o santo dos milagres.
Muitos outros, como tu, têm precisado de mim e temem pedir-me, pensando que me importunam.
Leio tudo no fundo do coração e a tudo darei remédio; hei de obter as graças; não temas.
Agora, volta às tuas ocupações e não te esqueças do que te recomendei; vem sempre procurar-me, porque eu te espero; tuas visitas me hão de ser sempre agradáveis, porque amigo afeiçoado como eu não acharás.
Deixo-te no coração sagrado de Jesus e, também, no de Maria e no de São José.
Reze em seguida: 1 Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.

domingo, 12 de junho de 2011

Hoje, dia dos namorados...

Que os namorados e namoradas, noivos e noivas, maridos e esposas não se esqueçam de refletir que, antes de qualquer comprometimento com alguém temos um compromisso com Aquele que nos amou antes de todos... Essa canção do Pe Fábio de Melo nos ajuda nessa linda meditação. Cantem, rezem, amem-se, sejam felizes!!!

Antes de você entrar na minha vida
De se decidir por mim
Por minha história
Haverá de ter clareza de saber bem
Quem eu sou
Pra depois não me dizer
Ter se enganado

Eu não posso ser o que você quiser
Sou bem mais do que os seus olhos
Podem ver
Se quiser seguir comigo
Eu lhe estendo a mão
Mas não pode um só momento

Se esquecer
Sou consagrado ao meu Senhor
Solo sagrado eu sei que sou
Vida que o céu sacramentou
Marcas do eterno estão em mim

Antes do seu amor chegar
Um outro amor já me encontrou
E me envolveu com tanta luz

Que já não posso me esquecer
Se mesmo assim quiser ficar
Seja bem vindo ao meu lugar
À este coração que resolveu
Plantar-se inteiro em Deus
E hoje não quer mais se aprisionar

Eu lhe peço que me ajude
A ser mais santo
Que por vezes me esqueça no meu canto
É que a minha santidade
Necessita solidão
Só assim minha presença
É mais saudável

Não me peça o que de mim
Pertence a Deus
Nem dê mais do que eu preciso receber
Ser amado em excesso
Faz tão mal quanto não ser
Eu lhe peço que me ajude a ser de Deus.


Canção:Marcas Do Eterno / Pe. Fábio de Melo

Pentekosté

Nas suas origens, o Pentecostes era uma festa agrícola judaica em que se ofereciam a Deus os melhores feixes da colheita. Era uma festa não só de alegria e de encontro das famílias, como também de partilha com os mais necessitados.
Era celebrada sete semanas (cinqüenta dias) depois da Páscoa, encerrando as solenidades pascais. Por isso, também se chamava Festa das Semanas.

Pentecostes
A partir das reformas de Esdras e Neemias, em meados do século V a.c., a Festa de Pentecostes passou a celebrar o Dom da Lei no Sinai, a festa da Aliança entre Deus e o povo.
Com base nas tradições e nos costumes judaicos a respeito de Pentecostes, Lucas construiu sua narrativa para falar de um novo Pentecostes: a presença do Espírito Santo guiando a missão dos evangelizadores no anúncio da Palavra de Deus.
Assim, cinqüenta dias após a Páscoa, a Festa de Pentecostes celebra o dom do Espírito Santo enviado por Deus à Igreja.
A promessa de Jesus aos seus discípulos se realiza: "Mas recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra" (At 1,8).
Jerusalém é o lugar onde termina o "tempo de Jesus" e começa o "tempo da Igreja". Os "atos" de Jesus começam na Galiléia e terminam em Jerusalém. Os "atos" dos apóstolos começam em Jerusalém e vão até os confins do mundo.
Portanto, Jerusalém é ponto de chegada e ponto de partida. É o lugar da manifestação do Espírito Santo de Deus, que encoraja os apóstolos para a missão.
No dia de Pentecostes, os discípulos estavam reunidos em Jerusalém. Depois dos acontecimentos da Páscoa, ficaram cheios de medo. Viviam juntos, desligados do mundo, mas eis que o Espírito Santo, dom de Deus, veio sobre eles.
Assim, aquele grupo de homens e mulheres amedrontados adquiriu a consciência de ser uma comunidade, uma Igreja, isto é, o corpo místico de Cristo. Todos sentiram que Jesus estava entre eles, mais ainda do que antes, porque, na realidade, Jesus não mais estava com eles, estava neles.
Então a Igreja se manifestou publicamente e começou a difundir o Evangelho mediante a pregação.
Nos dias que antecedem Pentecostes, a oração é o melhor caminho para se entrar em intimidade com o Espírito Santo e cultivar sua amizade. Se nos deixarmos conduzir pelo Espírito Santo, nossa oração será espontânea, contínua e brotará como uma fonte de água fresca que jorra da rocha.
Ao invocarmos o Espírito de Amor, enchemos a alma de alegria plena e inundamos o coração de paz inalterável.
Crer no Espírito Santo, entretanto, não é só crer na existência de uma terceira pessoa na Trindade, mas crer também na sua presença entre nós, em nosso próprio coração.
Crer no Espírito Santo significa bendizê-lo, adorá-lo e glorificá-lo em nós mesmos e no outro.
Fonte: www.paulinas.org.br

Dia de Pentecostes

Pentecostes, do grego, pentekosté, é o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja. A partir da Ascensão de Cristo, os discípulos e a comunidade não tinham mais a presença física do Mestre.
Em cumprimento à promessa de Jesus, o Espírito foi enviado sobre os apóstolos. Dessa forma, Cristo continua presente na Igreja, que é continuadora da sua missão.
A origem do Pentecostes vem do Antigo Testamento, uma celebração da colheita (Êxodo 23, 14), dia de alegria e ação de graças, portanto, uma festa agrária.

Dia de Pentecostes
Nesta, o povo oferecia a Deus os primeiros frutos que a terra tinha produzido. Mais tarde, tornou-se também a festa da renovação da Aliança do Sinai (Ex 19, 1-16).
No Novo Testamento, o Pentecostes está relatado no livro dos Atos dos Apóstolos 2, 1-13. Como era costume, os discípulos, juntamente com Maria, mãe de Jesus, estavam reunidos para a celebração do Pentecostes judaico.
De acordo com o relato, durante a celebração, ouviu-se um ruído, "como se soprasse um vento impetuoso". "Línguas de fogo" pousaram sobre os apóstolos e todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em diversas línguas.
Pentecostes é a coroação da Páscoa de Cristo. Nele, acontece a plenificação da Páscoa, pois a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração, na vida e na missão dos discípulos.
Podemos notar a importância de Pentecostes nas palavras do Patriarca Atenágoras (1948-1972): "Sem o Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permanece no passado, o evangelho uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade um poder, a missão uma propaganda, o culto um arcaísmo, e a ação moral uma ação de escravos".
O Espírito traz presente o Ressuscitado à sua Igreja e lhe garante a vida e a eficácia da missão.
Dada sua importância, a celebração do Domingo de Pentecostes inicia-se com uma vigília, no sábado. É a preparação para a vinda do Espírito Santo, que comunica seus dons à Igreja nascente.
O Pentecostes é, portanto, a celebração da efusão do Espírito Santo. Os sinais externos, descritos no livro dos Atos dos Apóstolos, são uma confirmação da descida do Espírito: ruídos vindos do céu, vento forte e chamas de fogo.
Para os cristãos, o Pentecostes marca o nascimento da Igreja e sua vocação para a missão universal.

Fonte: www.comshalom.org

sábado, 11 de junho de 2011

Ser amigo do Espírito Santo!


Ele é o nosso conselheiro
nas dúvidas
"Crer no Espírito é, portanto, professar que o Espírito Santo é uma das Pessoas da Santíssima Trindade, consubstancial ao Pai e ao Filho, «adorado e glorificado com o Pai e o Filho» (4). É por isso que tratamos do mistério divino do Espírito Santo na «teologia» trinitária. Portanto, aqui só trataremos do Espírito Santo no âmbito da «economia» divina" (Catecismo da Igreja Católica, n. 685).Essa é a experiência de nossa fé, sendo uma Pessoa, nós podemos nos relacionar com Ele [Espírito Santo], ser amigos, próximos e íntimos d'Ele, porque não dizer. E é exatamente isso que essa Pessoa da Trindade deseja ardentemente de nós para poder nos revelar o amor do Pai e do Filho e o conhecimento dos dois. Esse é o primeiro grande benefício de sermos amigos dessa Pessoa Divina e nos aproximarmos d'Ele.
"O Espírito Santo, pela sua graça, é o primeiro no despertar da nossa fé e na vida nova que consiste em conhecer o Pai e Aquele que Ele enviou Jesus Cristo" (CIC n. 684).
O Espírito Santo de Deus é o nosso mestre de vida de oração, Ele nos ensina a rezar como convém, isto é, a alcançar na oração a vontade de Deus, que alimenta e plenifica a nossa alma. “Da mesma forma, o Espírito vem em socorro de nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis” (Rom 8, 26).
"Ninguém conhece o que há em Deus, senão o Espírito de
Deus” (I Cor 2, 11). Ora, o Espírito, que O revela, faz-nos conhecer Cristo, seu Verbo, sua Palavra viva; mas não Se diz a Si próprio. “Aquele que falou pelos profetas” faz-nos ouvir a Palavra do Pai. Mas a Ele, nós não O ouvimos. Não O conhecemos senão no movimento em que Ele nos revela o Verbo e nos dispõe a acolhê-Lo na fé" (Catecismo da Igreja Católica, n. 687).
Aproximar-nos desta Pessoa Divina e ser amigos d'Ele nos faz conhecer Sua Palavra e o Seu poder, só pelo Espírito Santo podemos dizer: Jesus Cristo é o Senhor. E pelo mesmo Espírito conhecer e experimentar o amor de Deus Pai.

O primeiro grande fruto da amizade com o Espírito Santo é a experiência do amor de Deus e a salvação em Jesus Cristo, proclamando Seu senhorio. Ninguém será capaz de dizer: “Jesus é Senhor”, a não ser sob influência do Espírito Santo" (cf. I Cor 12,3b).
Ele nos purifica dos nossos pecados. Manda teu espírito, são criados, e assim renovas a face da terra (Sl 104, 30). Ilumina e abre a nossa inteligência: o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo (cf. Jo 14,26). O Espírito Santo nos ensina a ser dóceis e a obedecer aos mandamentos do Senhor: Porei em vós o meu espírito e farei com que andeis segundo minhas leis e cuideis de observar os meus preceitos (cf. Ez 36,27).

Este Amigo Divino confirmará a esperança da vida eterna, pois Ele é o penhor da herança dada por Cristo Jesus: Nele acreditastes e recebestes a marca do Espírito Santo prometido, que é a garantia da nossa herança, até o resgate completo e definitivo, para louvor da sua glória (Ef 1, 13-14). Ele revela aos nossos corações que de Deus nós somos filhos, devolve a dignidade e a convivência perdida pelo pecado original: E a prova de que sois filhos é que Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: “Abbá, Pai!”  (Gl 4,6).
Ele é o nosso conselheiro nas dúvidas e nos mostra qual a vontade de Deus: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas. 'Ao vencedor darei como prêmio comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus’ (Ap 2,7). Anima-nos e levanta-nos do abatimento: Deu-me o Senhor DEUS uma língua habilidosa para que aos desanimados eu saiba ajudar com uma palavra. Toda manhã ele desperta meus ouvidos para que, como bom discípulo, eu preste atenção (Is 50,4).
Ele é o nosso advogado contra o mundo, defensor contra o pecado e principalmente nos defende de nós mesmos quando não conhecemos os desígnios de Deus: E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor, para que permaneça sempre convosco: o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque não o vê nem o conhece. Vós o conheceis, porque ele permanece junto de vós e estará dentro de vós (cf. Jo 14,16-17).
Sendo amigos do Espírito Santo, recorrendo a Ele, pedindo o socorro do Seu auxílio, chegaremos à vontade do Pai, cuja missão é imprimir em nossa alma, em nossa vida a SANTIDADE: eleitos conforme a presciência de Deus Pai e pela a santificação do Espírito, para obedecerem a Jesus Cristo e serem aspergidos com o seu sangue (I São Pedro 1,2). Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação (I Ts 4,3). Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei (cf. Gl 5, 16. 22-23). Imagine ter um amigo tão virtuoso e cheio de santidade disposto a dividi-la com você. Comecemos agora a falar com Ele:

Vem, Espírito Criador!
Vinde, Espírito Criador, a nossa alma visitai 
e enchei os corações com vossos dons celestiais. 
Vós sois chamado o Intercessor de Deus excelso dom sem par,  a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar. 
Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do Pai,  por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai. 
A nossa mente iluminai, os corações enchei de amor,  nossa fraqueza encorajai, qual força eterna e protetor. 
Nosso inimigo repeli, e concedei-nos a vossa paz,  se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás. 
Ao Pai e ao Filho Salvador, por vós possamos conhecer  que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer. 
Amém!

Padre Luizinho - Comunidade Canção Nova