sábado, 21 de maio de 2011

Apresentação do Diretório Pastoral para os Sacramentos

A Diocese de Campina Grande realizou neste sábado (21) uma Assembleia Extraordinária para apresentar o Diretório Pastoral para os Sacramentos. A Assembleia aconteceu na Escola Virgem de Lourdes (Lourdinas) das 8h30 às 16h.
Participaram desta Assembléia:
  • Todos os presbíteros regulares e seculares em exercício na Diocese;
  • Todos os Diáconos;
  • Secretários (as) paroquiais;
  • Coordenadores dos Zonais;
  • Seminaristas da Teologia;
  • 2 Religiosas por Comunidade;
  • Coordenadores Diocesanos das seguintes Pastorais:Catequese do Batismo, Catequese da Eucaristia, Catequese da Crisma, Pastoral Familiar e Pastoral da Saúde (visita aos hospitais e aos doentes).
O Diretório Pastoral para os Sacramentos é um projeto antigo na diocese, retomado pelo atual bispo diocesano, Dom Jaime, que visa a comunhão e unidade das ações na igreja não só nos trabalhos pastorais das paróquias, mas também nos sacramentos. Em outubro do ano passado os estudos para a conclusão do diretório foram intensificados e, conforme o calendário proposto, neste mês ele está sendo apresentado.

Participam da equipe de elaboração do texto:
  • Pe Aparecido - Sacramento do Batismo;
  • Pe Alexandre - Sacramento da Crisma;
  • Pe Assis - Sacramento da Eucaristia;
  • Pe Marcio - Sacramento do Matrimonio;
  • Pe Romualdo - Sacramento da Penitência;
  • Pe Edvar - Sacramento da Ordem e Sacramentais. 
Agora, a equipe responsável fará os acréscimos e correções necessárias e encaminhará para edição. Até o final do ano teremos um DIRETÓRIO DIOCESANO PASTORAL PARA OS SACRAMENTOS e, este orientará a nossa caminhada diocesana.

Louvado seja Deus!!!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Eleita nova Presidência da CNBB Nordeste 2



Dom Genival Saraiva, bispo de Palmares-PE; Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, bispo de Caicó-RN; e Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, Bispo de Guarabira-PB; foram eleitos, respectivamente, para os cargos de Presidente, Vice e Secretário geral, da Conferência Nacional de Bispos do Brasil Regional Nordeste 2 (CNBB NE2). As eleições foram realizadas na manhã desta segunda-feira, 09, no sexto dia da 46ª Assembleia Geral dos Bispos, em Aparecida-SP.

Os bispos eleitos terão o cargo de duração de quatro anos. Para as eleições foram utilizadas urnas eletrônicas, semelhantes às usadas e eleições civis. O presidente, vice e secretário geral da CNBB foram eleitos em votações separadas.

A CNBB Regional Nordeste 2 é composta pelas 21 Dioceses dos Estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte.

Saiba mais sobre os novos componentes da presidência da CNBB NE2 abaixo:


  Dom Genival Saraiva de França: Dom Genival Saraiva , filho de José Luiz de França e Maria Brasilina de França, nasceu em Alcantil - PB, no dia 03 de abril de 1938. Recebeu o Batismo na Capela de São José, no dia 12 de agosto de 1938. Com seus oito irmãos, viveu a infância em sua terra natal, onde cursou os estudos primários.

Cursou a Teologia no Seminário Maior de Viamão – RS, concluindo-o em 1964. Recebeu a Ordenação Sacerdotal na Catedral de Campina Grande, no dia 1º de janeiro de 1965, mediante a imposição das mãos de Dom Manuel Pereira da Costa, então Bispo Diocesano de Campina Grande.

Completou sua formação acadêmica com o curso de Licenciatura em Filosofia, na Universidade Católica de Pernambuco, em 1970, e Mestrado em Pedagogia na Pontifícia Universidade Salesiana de Roma, no período de 1978 a 1981.

Atuou na Pastoral da Comunicação, na condição de apresentador de programas nas Rádios Caturité e FM Campina Grande e como articulista colaborador em jornais estaduais.

Exerceu atividades docentes na rede particular e estadual de ensino e na Universidade Estadual da Paraíba e Universidade Federal da Paraíba - Campus II.

Foi Secretário de Educação e Cultura do Município de Campina Grande e Membro do Conselho Estadual de Educação, no período de 1986 a 1998.

Atualmente é o Bispo da Diocese de Palmares-PE.


  Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz: Dom Manoel Delson, filho de Pedro Lopes da Cruz e Luzia Pedreira da Cruz, nasceu em Biritinga - BA no dia 10 de julho de 1954.

Estudou no Seminário São Francisco de Assis em Nova Veneza, São Paulo e ordenou-se sacerdote em Feira de Santana-BA, no dia 05 de julho de 1980. Foi também em Feira de Santana que ocorreu sua ordenação Episcopal, em 24 de setembro de 2006.

Possui Licenciatura em Letras pela Universidade Católica de Salvador-BA e Mestrado em Ciência da Comunicação Social em Roma, na Pontifícia Universidade Salesiana.

Antes de tomar posse como Bispo, foi Ministro Provincial em Salvador, BA (1998); e em Roma exerceu o cargo de Definidor Geral para a América Latina junto à Cúria Geral dos Capuchinhos (2002-2006).


Atualmente é o Bispo da Diocese de Caicó-RN.


Dom Francisco Dantas de Lucena: Dom Francisco Dantas de Lucena, filho de Abemor Abdias de Lucena e Maria Inês Dantas de Lucena, nasceu em Jardim do Seridó – RN no dia 19 de outubro de 1963.

Estudou no Seminário Arquidiocesano de São José, no Rio de Janeiro e ordenou-se sacerdote em Caicó, no dia 27 de julho de 1991.

Formou-se em Licenciatura Plena em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte; e em Direito Canônico no Instituto Superior de Direito Canônico no Rio de Janeiro-RJ.

Ao ser nomeado bispo, em 17 de agosto de 2008, em Caicó-RN, era Professor de Direito Canônico na Faculdade de Teologia Cardeal Eugênio de Araújo Sales; Membro do Colégio dos Consultores; Membro do Conselho Presbiteral; Assistente Espiritual das Religiosas de Caicó, Pároco da Paróquia de São Francisco de Assis e Juiz Auditor da Câmara Eclesiástica da Diocese de Caicó.

Atualmente é o Bispo da Diocese de Cajazeiras-PB.

Fonte: Mayara Renata
Assessora de Imprensa da CNBBNE2

Confira o quadro geral da nova presidência da CNBB



- Presidência: Arcebispo de Aparecida (SP), Cardeal Dom Raymundo Damasceno de Assis  

- Vice-presidência: Arcebispo de São Luís (MA), Dom José Belisário da Silva

- Secretário-geral: Bispo da Prelazia de São Félix da Araguaia (MT), Dom Leonardo Ulrich Steiner 


Veja também como ficaram as doze presidências das Comissões Episcopais:


1- Ministérios Ordenados e Vida Consagrada: Arcebispo de Palmas (TO), Dom Pedro Brito Guimarães

2- Laicato: Bispo de Araçuaí (MG), Dom Severino Clasen

3- Vida e a Família: Bispo de Camaçari (BA), Dom João Carlos Petrini

4- Ação Missionária e Coooperação Intereclesial: Bispo de Ponta Grossa (PR), Dom Sérgio Arthur Braschi

5- Animação Bíblico-Catequética: Arcebispo de Pelotas (RS), Dom Jacinto Bergman  

6- Educação e Cultura: Bispo Auxiliar de Belo Horizonte (MG), Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães

7- Liturgia: Bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), Dom Armando Bucciol

8- Doutrina da Fé: Arcebispo Piaui Dom Sergio da Rocha

9- Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso: Bispo de Pesqueira (PE), Dom Francisco Biasin

10- Serviço da Caridade, Justiça e Paz: Bispo de Ipameri (GO), Dom Guilherme Antonio Werlang

11- Comunicação Social: Arcebispo eleito de Campo Grande (MS), Dom Dimas Lara Barbosa

12- Juventude: Bispo Auxiliar de Campo Grande (MS), Dom Eduardo Pinheiro


Animação Bíblica da Pastoral dos países do Cone Sul

Aconteceu nos dias 11, 12 e 13, em Montevideu, Uruguai, o encontro dos representantes da Animação Bíblica da Pastoral dos países do Cone Sul.

Como aconteceu nas demais regiões da América Latina e Caribe, também neste encontro teve como objetivo “articular as linhas de ação da Exortação Pontifícia sobre a Palavra de Deus com o caminhar da Animação Bíblica da pastoral a partir de Aparecida, para que a vida e a práxis pastoral da Igreja na América Latina, especialmente a missão permanente no Continente, alcancem seu verdadeiro fundamento na Palavra e estejam afinados com as valiosas contribuições do magistério pontifício”, destacou a assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética da CNBB, Maria Cecília Rover.

A exortação pós sinodal tem como finalidade resgatar a centralidade que corresponde à Palavra de Deus na atividade da Igreja; e falando em centralidade da Palavra “já estamos falando de animação Bíblica da Pastoral o que nos leva a afirmar que toda a exortação fala de animação Bíblica da Pastoral, de colocar a Palavra de Deus no centro de toda ação evangelizadora”, disse Cecília Rover.

Segundo o padre Fidel, secretário do Centro Bíblico Latino Americano (CEBIPAL) “a Exortação Apostólica ‘Verbum Domini’ pode ser definida como ‘um grande Te Deum a Palavra de Deus’ e seu autor como ‘o papa da Palavra de Deus’".

Algumas priopridades foram destacadas neste encontro, como promover a divulgação e o estudo, em todos os níveis, da Exortação “Verbum Domini” durante três anos; fazer da página do CEBIPAL na web um lugar de conhecimento das comissões nacionais da ABP e de intercâmbio de recursos e experiências; Promover uma leitura orante da Bíblia, de forma comunitária e transformadora, privilegiando a chave da Lectio Divina, que leve a ação, seguindo a pedagogia do Ano Litúrgico, para que brilhe com clareza o único mistério de Cristo na Mesa do Pão da Palavra e da Eucaristia; motivar a aplicação dos subsídios de homilética que serão preparadas pelo o CEBIPAL para as Conferencias Episcopais, entre outras.

Fonte: CNBB

domingo, 15 de maio de 2011

São Carlos Borromeu - Protetor dos catequistas


São Carlos Borromeu (Arona, 2 de outubro de 1538Milão, 3 de novembro de 1584) foi um cardeal italiano, primeiro bispo a fundar seminários para a formação dos futuros padres; promoveu sínodos diocesanos; abundou os escritos catequéticos e conhecimento da doutrina católica.

Biografia
Era filho do Conde Gilberto Borromeo e de Margarete de Medici, irmã do Papa Pio IV (1559-1656), do qual era sobrinho. Carlos recebeu ótima formação humana e cristã, de forma que estudou na Universidade de Pavia e destacou-se pela facilidade de administrar e tratar as pessoas. Chamado a Roma pelo tio Papa, São Carlos mesmo antes de receber os Sacramentos da Ordem, aceitou a nomeação e responsabilidades de Cardeal e Arcebispo de Milão, num tempo em que a Igreja abria-se para sua renovação interna.
Bispo que tornou-se para a Igreja um modelo de pastor e caridade, já que se consumiu por inteiro pela guarda e salvação das almas. São Carlos, logo após ter auxiliado o Papa e tê-lo motivado para colocar em prática todo o inspirado conteúdo do Concílio de Trento (1545-1563), assumiu com todo o ardor a missão de obedecer as decisões do Concílio, o qual respondia as necessidades da Igreja daquela época, e também levar a todos os fiéis da diocese de Milão para o Cristo.

Determinado, foi o primeiro bispo a fundar seminários para a formação dos futuros padres; promoveu sínodos diocesanos; abundou os escritos catequéticos e conhecimento da doutrina católica; impulsionou a boa empresa e assistiu com seu zelo e apostolado santo toda a sua região além de ajudar na Evangelização de outras áreas da Europa, desta maneira deu sua vida a Deus gastando-se totalmente pelo bem dos outros e da Igreja.

Sentindo-se atraído pela vida contemplativa, pensou em renunciar à arquidiocese. Mas seu amigo o Venerável Dom Frei Bartolomeu dos Mártires, arcebispo de Braga, o dissuadiu dessa idéia, convencendo-o de que, naquele século em que o alto Clero tantas vezes dava mau exemplo, seria melhor que ele, altamente colocado na escala social e ademais sobrinho de um Papa, desse o bom exemplo de vida santa como arcebispo. Foi o que fez São Carlos Borromeu, modelo perfeito de pastor de almas zeloso, que aplicou em Milão as reformas ordenadas pelo Concílio de Trento.
Bento XVI a ele referindo-se [1] afirmou: Sua figura destaca-se no século XVI como modelo de pastor exemplar pela caridade, doutrina, zelo apostólico e sobretudo, pela oração.
Dedicou-se por completo à Igreja ambrosiana: a visitou três vezes; convocou seis sínodos provinciais e onze diocesanos; fundou seminários para formar uma nova geração de sacerdotes; construiu hospitais e destinou as riquezas de família ao serviço dos pobres; defendeu os direitos da Igreja contra os poderosos; renovou a vida religiosa e instituiu uma nova Congregação de sacerdotes seculares, os Oblatos. (...) Seu lema consistia em uma só palavra: "Humilitas". A humildade o impulsionou, como o Senhor Jesus, a renunciar a si mesmo para fazer-se servo de todos".

Cabe destacar que foi graças ao jovem Carlos Borromeu que as reformas do Concílio de Trento foram impostas à Igreja. Houve, ainda, a criação de novos seminários, a pastoral foi renovada e organizações de pastoral tiveram grande incremento. O apostolado da imprensa e dos leigos começou a se desenvolver. " Ele encheu o século XVI de novas esperanças e é considerado o símbolo de uma Igreja renovada, de seu tempo" , se escreve em "Santos e Heróis do Povo" o Cardeal Arns.

Durante os anos 1576-1577, quando a peste quase dizimava a cidade, São Carlos Borromeu saia pelas ruas com uma corda no pescoço e uma cruz às costas, implorando a misericórdia de Deus. Morreu a 3 de Novembro de 1584. Foi canonizado em 1º de novembro de 1610 por Paulo V. Foi-lhe dado o nome de Pai dos Pobres.


Hino de São Carlos Borromeu
O seu povo lhe rende homenagem
Ó São Carlos Nosso Santo Padroeiro.
Porque sempre imitou nesta terra,
A Jesus, nosso Deus verdadeiro.
Refrão
Nesta vida, ser santo é lutar
Por um mundo mais justo e irmão
É fazer o seu povo mudar,
Pra ser todos um só coração!
Que sejamos de Cristo a imagem
A exemplo de nosso padroeiro.
Ele sempre lutou com coragem
E do AMOR se tornou mensageiro.
Nossa terra se sente feliz
Por São Carlos, nosso santo padroeiro.
Seus exemplos queremos seguir,
Para sermos, no céu, companheiros.
Que o Senhor nos dê sua bênção
E nos faça, do céu, mensageiros.
Nos anime a lutar e vencer
E nos faça ser santos caminheiros.



Oração de São Carlos Borromeu
Ó Deus, que aos vossos pastores associastes
São Carlos Borromeu, animado de ardente
caridade e da fé que vence o mundo, daí-nos,
por sua intercessão, perseverar na caridade
e na fé, para participarmos de sua glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
na unidade do Espírito Santo.

Amém.

Encerrada a 49ª AG e empossada da nova presidência da CNBB .



 Na manhã desta sexta-feira, 13, a então presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou encerrada a 49ª Assembleia Geral da entidade, que teve início em Aparecida (SP), no dia 4 de maio. O encerramento dos trabalhos aconteceram por meio de uma celebração conduzida pela presidência da Conferência que encerra hoje seu mandato de quatro anos.

“Para a presidência da CNBB e Comissões Episcopais Pastorais, presidentes dos organismos do povo de Deus, assessores, secretários executivos, amigos que nos acompanham pelos meios de comunicação, irmãos e irmãs do Senhor acompanha-nos a Palavra de Deus que como luz nos ilumina o madanto de Jesus ecoei em nossos ouvidos e nos estimule na missão que nos confia. Ide por todo o mundo, nas lutas, dificuldades, diante dos desafios e peso da responsabilidade acompanhe-nos a certeza. Eu estarei convosco todos os dias”, iniciou assim seu pronunciamento o então presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha.

Na sua fala dom Geraldo fez menção ao primeiro ato de sua presidência à frente da CNBB que foi a recepção ao papa Bento XVI no dia 9 de maio de 2007. Ele disse que foi “uma graça ter tido a oportunidade de, na sua presidência, poder receber o pontífice pela primeira vez no Brasil”.

A realização da 49ª Assembleia Geral da CNBB em Aparecida foi segundo dom Geraldo, como a experiência dos apóstolos no cenáculo com a mãe de Jesus.  “Sentimos-nos como os apóstolos no cenáculo com a mãe de Jesus, unidos no afeto. Aqui nós aprovamos as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), realizamos as eleições para aqueles assumirão a CNBB nos próximos quatro anos e vivemos dez dias pontilhados pelos momentos de oração especialmente a oração eucarística a cada manhã na Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida”, frisou dom Geraldo.

sábado, 14 de maio de 2011

Ser Catequista

Catequista veja o filme e medite....



Este filme transporta um conjunto de mensagens muito ricas sobre o ser do catequista.

Em primeiro lugar, destaco a figura do oleiro: parece um monstro, mas com um coração e uma pedagogia de ouro. Faz-me lembrar do filme, a bela e o monstro. O monstro também é capaz de amar, e melhor do que ninguém.

Depois reparo na atitude do aprendiz. Quer aprender, mas o oleiro não ensina tudo. A melhor forma de o fazer é incentivando a trabalhar, a esforçar-se, a não desistir à primeira.

Quando consegue a primeira peça perfeita, não se sente ainda realizado. Quer mais… quer imitar o mestre. Este parece fazer tudo facilmente. Qual o segredo? Está no coração, no amor, em amar o barro, numa força espiritual que brota de dentro e não nas nossas capacidades.

Ah. Descobriu. Mas… o barro ganha vida… e foge… e agora?
É preciso respeitar o barro, a sua essência, a sua identidade. Para isso é preciso criar empatia, saber acolher. Para isso coloca as mãos em posição de acolhimento, como que a convidar. Pelo gesto, e pelo olhar, o barro sente-se respeitado e acolhido.

E vem. E já não é o oleiro a ditar o que quer fazer.

Orienta, acompanha, mas deixa-se conduzir pela dinâmica pessoal do barro.


Porque aquele barro tem dentro de si uma vida própria, e bela, que se revelará no final: a beleza da peça, com uma identidade única, e com um coração próprio.

O catequista é alguém que tem de aprender de Deus.
Alguém que precisa ser, saber e saber fazer. Isso constrói-se, treinando, estudando, fazendo. Sem desistir. Mas só consegue realmente alguma coisa, quando se sente insatisfeito, e não se instala na rotina, considerando as suas capacidades e vontades.


A verdadeira pedagogia vem do coração. Do amor ao outro. Amor que se traduz em empatia, respeito, escuta, diálogo, conhecimento. Com estas atitudes, consegue que a criança se sinta acolhida e respeitada na sua especificidade. Não as trata todas por iguais. Mas escuta, deixando-as descobrir o tesouro que transportam dentro delas. O catequista orienta. Porque ninguém educa ninguém.

Nós é que nos educamos a nós próprios, descobrindo a semente de que somos portadores, e fazendo-a descobrir. Os outros, são apenas modelos, pontos de referência, que ajudam a reflectir e apresentam ideais. Se forem interiorizados, temos educação. Se forem impostos, temos domesticação, que mais cedo ou mais tarde, irá fazer saltar os efeitos com comportamentos desviantes ou traumatizantes."


Padre José Carlos de Azevedo e Sá.

Pároco de duas paróquias: Sequeirô e Lama, Santo Tirso, Diocese de Braga.
Mestre em Multimédia em Educação, na Universidade de Aveiro, sobre o tema “A Web 2.0 na educação para os valores: problema ou desafio?”.

                                                                                                       Fonte: Catequese Reg. Nordeste II

D. Jacinto Bergman é o novo presidente da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética


Nesta semana o Arcebispo de Pelotas (RS), dom Jacinto Bergmann, foi eleito, num único escrutínio, presidente da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética com 170 votos. 

As eleições para os cargos ocorreram de forma tranqüila e rápida. 


Um pouco sobre D. Jacinto Bergmann

 

Dom Jacinto Bergmann, sexto filho de Antônio e Regina Bergmann, nasceu em Alto Feliz, Rio Grande do Sul, no dia 29 de outubro de 1951, e no dia seguinte, 30 de outubro, foi batizado na Paróquia Santo Inácio, da mesma localidade.

Após seus estudos primários em sua terra natal, de 1957 a 1963, ingressou no Seminário Menor São José, da Arquidiocese de Porto Alegre, em Gravataí, cursando nos anos de 1964 a 1970 os estudos secundários.
De 1971 a 1974 fez o curso superior de filosofia no Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição, em Viamão. A licenciatura em teologia foi adquirida de 1973 a 1976, no Instituto de Teologia e Ciências Religiosas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

Foi ordenado sacerdote no dia 30 de outubro de 1976, na capela Bom Jesus do Carmelo de São Leopoldo.
Iniciou seu exercício sacerdotal como vigário paroquial na Paróquia São Pedro, em Porto Alegre, de 1977 a 1981. Fez mestrado em Ciências Bíblicas, no Pontifício Instituto Bíblico, em Roma; e na Escola Superior de Teologia Sankt Georgen, em Frankfurt, nos anos de 1981 a 1986.

De volta ao Brasil, de 1986 a 1993, foi professor de Exegese do Antigo Testamento, no Instituto de Teologia e Ciências Religiosas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre; no Centro de Estudos Teológicos João Vianney, no Seminário Maior de Viamão; no Instituto de Teologia Paulo VI em Pelotas; no Instituto Missioneiro em Santo Ângelo; na Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana em Porto Alegre; no Instituto de Teologia em Cascavel e no Centro Universitário La Salle em Canoas, intercalando a função de assessor da Pastoral da Juventude na Arquidiocese de Porto Alegre e diretor do Centro de Estudos Teológicos João Vianney, em Viamão.

Em 1994, fez uma atualização em Ciências Bíblicas na Faculdade de Teologia, em Trier, Alemanha.
De 1995 a 2000 continuou o magistério em Exegese, ao mesmo tempo que assumiu trabalhos de coordenação pastoral na Arquidiocese de Porto Alegre, tornando-se de 1997 a 2000 o Coordenador de Pastoral da mesma.


Assumiu em 2001 o cargo de Subsecretário de Pastoral na CNBB, em Brasília. No dia 8 de maio de 2002, o Papa João Paulo II o nomeou bispo titular de Ausuccura e auxiliar na Diocese de Pelotas.
Foi ordenado bispo na Catedral São Francisco de Paula, em Pelotas, por Dom Jayme Henrique Chemello, no dia 14 de julho de 2002.

No dia 15 de junho de 2004, o Papa João Paulo II, nomeia, Dom Jacinto como bispo da Diocese de Tubarão, em Santa Catarina.
Durante seu episcopado em Tubarão, foi beatificada a Serva de Deus Albertina Berkenbrock, no dia 20 de outubro de 2007.

De 2002 a 2004 foi o bispo responsável pelas Comunicações Sociais do regional Sul-3 da CNBB. Desde 2004 foi o coordenador da Comissão Episcopal Bíblico-Catequética e Missionária do regional Sul-4 da CNBB. Em âmbito nacional, de 2007 até 2011 foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB.

Dom Jacinto Bergmann, foi nomeado pelo Papa Bento XVI, para bispo da Diocese de Pelotas no dia 1 de julho de 2009, sucedendo a Dom Jayme Henrique Chemello, ex-presidente da CNBB; toma posse da diocese no dia 27 de setembro de 2009, dia que a Igreja Católica no Brasil celebra como o Dia da Bíblia.
No dia 13 de abril de 2011 o Papa Bento XVI o elevou a dignidade de arcebispo, data da criação da Província Eclesiástica de Pelotas.

No dia 11 de maio de 2011 foi eleito Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, período a concluir-se em 2015[4].
Lema: In nomine Trinitatis (em nome da Trindade).

quarta-feira, 11 de maio de 2011

CANCELAMENTO DE ENCONTRO

Queridos(as) Catequistas, a Paz de Cristo!!!


Comunicamos à todos os Catequistas de 1ª Eucaristia que o nosso ENCONTRO DIOCESANO, agendado para 13, 14 e 15/05/2011 está cancelado e, que somente nos veremos no III SEMINÁRIO DIOCESANO DE CATEQUESE, no mês de Setembro. As demais datas permacem de acordo com a Agenda anual.
       Até lá cuidaremos da RENOVAÇÃO DAS COORDENAÇÕES (paroquiais, zonais e diocesana), conforme orientação diocesana. Não se esqueçam de enviar os nomes e os respectivos contatos dos novos coordenadores paroquiais assim que tiverem organizado tudo.
      Quanto a nós, também estamos vivendo esse momento necessário e importante para o crescimento da nossa Igreja de Campina Grande. Assim que tivermos com tudo arrumadinho, vocês receberão notícias nossas com os nomes e os contatos da nova coordenação.
     Todos devem cuidar da parte que lhe cabe, e  a todos convém  rezar para que tudo ocorra conforme a vontade do Nosso Deus.


Fraterno abraço,
A coordenação.

domingo, 8 de maio de 2011

Eis aí a tua mãe!

1. Depois de ter confiado João a Maria com as palavras: ´Mulher, eis aí o teu filho!´, Jesus, do alto da cruz, dirige´se ao discípulo predileto, dizendo´lhe: ´Eis aí a tua Mãe!´ (Jo. 19, 26´27). Com esta expressão, Ele revela a Maria o vértice da sua maternidade: enquanto Mãe do Salvador, Ela é a mãe também dos remidos, de todos os membros do Corpo Místico do Filho.

A Virgem acolhe no silêncio a elevação a este máximo grau da sua maternidade de graça, tendo já dado uma resposta de fé com o seu ´sim´ na Anunciação.

Jesus não só recomenda a João que cuide de Maria com particular amor, mas confia´lhe para que a reconheça como a própria mãe.

Durante a última Ceia, ´o discípulo a quem Jesus amava´ escutou o mandamento do Mestre: ´Que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei´ (Jo. 15, 12) e, reclinando a cabeça no peito do Senhor, recebeu d’Ele um singular sinal de amor. Essas experiências prepararam´no para perceber melhor, nas palavras de Jesus, o convite a acolher Aquela que lhe é dada como mãe e a amá´la como Ele com ardor filial.

Oxalá todos descubram nas palavras de Jesus: ´Eis aí a tua Mãe!´, o convite a aceitar Maria como mãe, respondendo como verdadeiros filhos ao seu amor materno.

2. À luz dessa entrega ao discípulo predileto, pode´se compreender o sentido autêntico do culto mariano na comunidade eclesial. Este, de fato, põe os cristãos na relação filial de Jesus com a Sua mãe, colocando´os na condição de crescerem na intimidade com ambos.

O culto que a Igreja presta à Virgem não é apenas fruto duma iniciativa espontânea dos crentes, diante do valor excepcional da sua pessoa e da importância do seu papel na obra da salvação, mas baseia´se na vontade de Cristo.

As palavras ´Eis aí a tua mãe!´ exprimem a intenção de Jesus de suscitar nos discípulos uma atitude de amor e confiança para com Maria, conduzindo´os a reconhecer n’Ela a própria mãe, a mãe de todos os crentes.

Na escola da Virgem os discípulos aprendem, como João, a conhecer profundamente o Senhor e a realizar uma íntima e perseverante relação de amor com Ele. Descobrem, além disso, a alegria de se confiarem ao amor materno da Mãe, vivendo como filhos afetuosos e dóceis.

A história da piedade cristã ensina que Maria é a via que leva a Cristo, e que a devoção filial para com Ela nada tira à intimidade com Jesus, antes, a aumenta e a conduz a altíssimos níveis de perfeição.

Os inúmeros santuários marianos espalhados pelo mundo estão a testemunhar as maravilhas operadas pela Graça, por intercessão de Maria, mãe do Senhor e nossa mãe.

Recorrendo a Ela, atraídos pela sua ternura, também os homens e as mulheres do nosso tempo encontram Jesus, Salvador e Senhor da vida deles.

Sobretudo os pobres, provados no íntimo, nos afetos e nos bens, ao encontrarem refúgio e paz junto da Mãe de Deus, redescobrem que a verdadeira riqueza consiste para todos na graça da conversão e do seguimento de Cristo.

3. O texto evangélico, segundo o original grego, prossegue: ´Desde aquela hora o discípulo acolheu´a entre os seus bens´ (Jo. 19, 27) pondo, assim, em realce a pronta e generosa adesão de João às palavras de Jesus e informando´nos acerca do comportamento, por ele mantido durante a vida toda, como fiel guardião e dócil filho da Virgem.

A hora do acolhimento é a da realização da obra de salvação. Precisamente nesse contexto, têm início a maternidade espiritual de Maria e a primeira manifestação do novo ligame entre Ela e os discípulos do Senhor.

João acolheu a Mãe ´entre os seus bens´. Esta expressão bastante genérica parece evidenciar a sua iniciativa, cheia de respeito e de amor, não só de hospedar Maria em sua casa, mas sobretudo de viver a vida espiritual em comunhão com Ela. Com efeito, a expressão grega, literalmente traduzida ´entre os seus bens´, não indica tanto os bens materiais pois João ´ como observa Santo Agostinho (In loan. Evang. tract. 119, 3) ´ ´não possuía nada´, quanto os bens espirituais ou dons recebidos de Cristo: a graça (Jo. 1, 16), a Palavra (Jo. 12, 48; 17, 8), o Espírito (Jo. 7, 39; 14, 17), a Eucaristia (Jo. 6, 32´58)... Entre estes dons, que lhe derivam do fato de ser amado por Jesus, o discípulo acolhe Maria como mãe, estabelecendo com Ela uma profunda comunhão de vida (cf. RM, 45, nota 130). Possa cada cristão, a exemplo do discípulo predileto, ´receber Maria em sua casa´, dar´lhe espaço na própria existência quotidiana, reconhecendo o seu papel providencial no caminho da salvação.

* L´Osservatore Romano, ed. port. n.19, 10/05/1997, pag. 12(216)

DO Livro: A VIRGEM MARIA ´ 58 CATEQUESES DO PAPA JOÃO PAULO II

Fonte: www.rccrj.org.br



domingo, 1 de maio de 2011

49ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)


A 49ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que acontecerá de 04 a 13 de maio, em Aparecida (SP), deverá reunir mais de 300 bispos de todas as dioceses do Brasil. Para que os fiéis possam se sentir um pouco mais perto desse grande evento da Igreja no Brasil, a CNBB está lançando o subsídio de oração “Rezemos com os Bispos do Brasil reunidos em Aparecida”.

Segundo o subsecretário adjunto de Pastoral da CNBB, padre Ademar Agostinho Sauthier, o subsídio serve não apenas para oração, mas também de base para uma reflexão maior dos temas ligados à Igreja no Brasil. “Propomos, com essa cartilha, temas para conversas, partilha de experiência, reflexão e oração, a serem usados em cada dia, como um modo de acompanhar fraternamente os nossos bispos. Reúna-se, acompanhe as notícias da Assembleia e faça suas reflexões e orações espontâneas a partir dos textos propostos para cada dia”, ressaltou.

A cartilha contém orações para todos os dias da Assembleia. No próprio subsídio, que pode ser encontrado gratuitamente no site da CNBB (www.cnbb.org.br), destaca-se que todos são convidados a sentirem-se mais próximos dos bispos reunidos em Aparecida.

“Você, sua família, sua comunidade, são especialmente convidados a entrar em sintonia com os nossos bispos reunidos em oração e a acompanhar dia a dia, passo a passo, o desenrolar dos acontecimentos da Assembleia geral. É nosso jeito de afirmar que todos nos sentimos responsáveis pela Igreja, em comunhão uns com os outros e com os nossos pastores, unidos numa corrente de fé”, diz um trecho da cartilha.

A cartilha já foi enviada a todas as dioceses do Brasil para que os padres façam a divulgação do material nas missas.